sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Natal Celta



Todos os anos, desde os tempos imemoriais, é costume, no início do mês de dezembro, as famílias realizarem o rito de armar a árvore de Natal. Todos aqueles que conservam as velhas tradições, utilizam todo o tipo de abeto, pinheiros silvestres ou brancos, de acordo com a origem de seus ancestrais. Esses costumes foram se modificando, mas a maioria remonta das velhas tradições européias. Aqui no Brasil, é costume armar a árvore de natal no dia 6 de dezembro, dia consagrado a São Nicolau, o nosso velho conhecido Papai Noel. Já na Europa, podemos ver árvores natalinas montadas a partir de 25 de novembro. O Natal é uma festa cristã que coincide com o solstício, que com
preende alguns cultos solares que provêm de ritos persas de adoração da luz divina. Essa data, por ser religiosa, é tempo de orações, agradecimentos e desejos que movem muitas energias e são especiais para todo o tipo de culto. Mas porque se escolhe o pinheiro como árvore de Natal? O que se sabe, é que os celtas caminhavam em grupos pelos sulcos da terra buscando o último pinheiro, que geralmente era o mais alto que encontravam, sabendo que habitava nele um grande espírito protetor, que era nada na verdade, um gnomo. Percorriam o longo caminho carregados de fé e esperança em seus desejos que, ao chegarem até a árvore sagrada, atavam faixas vermelhas, onde escreviam seus pedidos para o natal, acreditando que o espírito protetor da árvore (gnomo) os concederia.

Os Celtas tinham conhecimento da sabedoria da natureza, era sábia e também escutava, por isso colocavam as faixas e as deixavam até que caíssem sozinhas... Seguindo os ensinamentos dos celtas, é muito bom, que quando formos armar a árvore de natal, é necessário que cada integrante da família participe e escreva com lápis três desejos em uma fita vermelha (sem brilho) de tela, larga, não deixando de colocar o nome da pessoa, pedindo:

"A TODOS OS DUENDES BENÉFICOS DA TERRA...

A fita deve ficar atada a árvore até dia 6 de janeiro, dia consagrado para desarmá-la. É quando então devemos realizar o seguinte ritual: Em uma vasilha, coloca-se 7 pedaços de carvão e por cima jogamos tomilho, louro, incenso e queimamos nossas fitas até se dissolverem por completo, com a segurança que nossos nobres desejos serão satisfeitos. No dia em que armarmos a árvore de natal, devemos deixar ao seu pé, uma cesta com 3 amêndoas, três nozes e três avelãs e uma taça com mel com uma avelã descascada dentro (para pedir dinheiro, abundância, trabalho e prosperidade). Em um pote de barro, colocaremos 7 moedas douradas (de 1 centavo), cobertas com mel, dessa maneira agradeceremos nossos pequenos amigos, e eles se sentirão certos que depositamos toda nossa confiança neles. Para as amigas fadas, devemos deixar em um cantinho da casa um pastel banhado em mel e em uma das janelas, um pequeno pratinho com gengibre e mel. Com esses pequenos rituais podemos ter toda a magia da natureza e a ajuda de nossos pequenos amigos em nossos brindes das festas de final de ano. Quando eles se sentem a vontade em nossa casa, trabalham incansavelmente para proteger todos os membros da família que nela habitam e não tenha dúvida que é o que acontecerá!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mãe Terra

Mãe terra não chores mais
Mãe terra precisa de paz
Boa noite mãe lua
Eu vim aqui para lhe dizer
O quanto eu estou triste
Está vazio o meu coração
Eu vejo o meu irmão, o homem
Sem paz, sem compaixão
E a prova disso está nas telas
São tantas guerras e desunião
Na vida você é livre pra fazer o que faz
Mas não se esqueça que tem coisas
Que não dá para voltar atrás
Tudo o que fica, que o tempo não levou
Me aperta o peito tanta falta de amor
São tantas marcas, tanta poluição
Mas nem por isso a Terra
Te deixou de estender a mão
Pense comigo, o que pode acontecer?
Sem a sua existência não dá pra gente viver
Mãe terra não chores mais
Mãe terra precisa de paz

MITO DIÂNICO DA CRIAÇÃO


"No momento infinito, antes de tudo, a Deusa levantou-se do Caos e deu nascimento a ela mesma. Isto foi antes de qualquer coisa ter nascido, até Ela própria. E quando separou os céus das águas. Ela dançou sobre elas. Conforme ela dançava, assim aumentava seu êxtase e em Seu êxtase Ela criou tudo o que existe. Seus movimentos provocaram os ventos e assim o elemento Ar nasceu e respirou, e a Deusa nomeou a Si mesma de: Arianrhod, Cardea e Astarte. E faíscas saíram de seus pés conforme Ela dançava e brilhavam como o Sol, e as estrelas se prenderam em Seus cabelos. Os cometas passavam sobre ela e assim o elemento Fogo nasceu e a Deusa nomeou a Si mesma de: Sunna, Vesta e Pele. Sob os seus pés moviam-se as águas formando ondas e assim os rios e lagos passaram a fluir e Ela nomeou a Si mesma de: Binah, Mari Morgaine e Lakshmi. E procurando descansar seus pés na dança, produziu a Terra de modo que as margens dos rios e mares fossem os seus pés; as terras férteis, o Seu ventre; as montanhas, os Seus seios fartos e Seus cabelos, todas as coisas que crescem, e a Deusa nomeou a Si mesma de: Ceridwen, Demeter, a mãe do milho. E Ela se tornou aquela que é, foi e será, nascida de Sua própria dança sagrada, do prazer cômico e da alegria infinita. Ela sorriu e criou a mulher à Sua própria imagem, para ser a Sua Sacerdotisa. De seus elementos - Terra, Ar, Fogo e Água- a Deusa criou o seu consorte para lhe dar amor, prazer, companheirismo e para compartilhar.

A DEUSA FALOU ENTÃO ÀS SUAS FILHAS:
- Eu Sou a Lua que iluminará os seus caminhos e revelará
os seus ritmos.
- Eu sou a Dançarina e a Dança.
- Eu me movo sem movimento.
- Eu Sou o Sol que dá calor para germinar e crescer.
- Eu sou tudo o que será.
- Eu Sou o vento que virá ao seu chamado e as águas que
oferecem alegria.
- Eu Sou o Fogo da dança da vida e a Terra abaixo de
seus pés dançantes.
- Eu dou a todas as minhas Sacerdotisas os três
aspectos que são Meus:
- Eu Sou Ártemis, a Donzela dos animais e a virgem da caça.
- Eu Sou Isis, a Grande Mãe.
- Eu Sou Ngame, a Deusa ancestral que sopra a mortalha.
- Eu serei chamada por milhões de outros nomes.
- Chamem por Mim, minhas filhas, e saibam que eu Sou
Nêmesis. Nós todas somos Donzelas, Mães e Anciãs.

- Oferecemos nossa energia criada ao espírito das mulheres que foram ao espírito das mulheres que virão e ao espírito das mulheres que crescerão

Sacerdotisa



"Calma, entre os ventos, em lufadas cheias
De um vago sussurrar de ladainha
Sacerdotisa em prece, o vulto alteias
Do vale, quando a noite se avizinha

Rezas sobre os desertos e as areias,
Sobre as florestas e a amplidão marinha,
E, ajoelhadas, rodeiam-te as aldeias.
Mudas servas aos pés de uma rainha.

Ardes, num holocausto de ternura...
E abres, piedosa, a solidão bravia
Para as águias e as nuvens, a acolhê-lhas;

E invades, como um sonho, a imensa altura,
- Última a receber o adeus do dia
Primeira a ter a bênção das estrelas"

Cornífero

Frequentemente chamado de o Doador da Vida, Mestre da Morte e Ressurreição, Deus das Sementes, Deus da Fertilidade. Pode ser reconhecido como Cernunnos, Pã, Adônis e Osíris.
Ele também é o Inefável. Retratado incontáveis vezes em paredes de cavernas que datam do Paleolítico, bem como em expressões artísticas e religiosas das mais diversas civilizações, o Cornífero sempre foi o símbolo maior do Divino Masculino. Os Chifres sempre foram o sinal pagão de algo Divino. Na Babilônia, por exemplo, o grau de importância dos Deuses era entendido ao número de chifres a Ele atribuídos. Alexandre, o Grande, declarou-se Deus ao tomar o trono do Egito tendo encomendado uma pintura sua ornada de chifres. O Alcorão faz menção ao Alexandre como “Inskander Dh’l Karnain”, que significa “Alexandre dos Dois Chifres”. Uma alusão ao seu nome é preservada até hoje em tradição Alexandrina, na qual, Deus é chamado de Karnayana. A interação com a Fauna mostra-se uma vez que o Deus Cornífero não é só o aspecto do Caçador, mas também é visto como sendo a própria caça. Nesse aspecto ele deve ser reconhecido como o animal do sacrifício, sacrificado para que possamos sobreviver durante os períodos de Samhain. Nessa faceta, o Deus também apresenta um lado mais obscuro. Outro nome dado ao Deus Cornífero é “O Caçador”. O Grande Deus não só é um símbolo doador da vida, mas na sua retirada também, onde podemos perceber o eterno ciclo de nascimento, morte e renascimento. Ele às vezes é representado carregando um arco de caça. Durante a expansão do cristianismo, cristãos adotaram a imagem do Deus Cornífero para a representação do seu diabo, cuja descrição física incluía os pés de animal e os chifres.


Com essa atitude, a Igreja Cristã tentava demonstrar ao pagão que sua fé no paganismo era ruim, má. Porem, o diabo é a representação do Mal Absoluto, enquanto o Deus Cornífero não é visto dessa forma. O Cornífero é uma força da natureza, não completamente beneficente ou maleficente. No seu papel de Pai, Ele dá a vida. Já em sua morfologia de Caçador, Ele a toma, em forma de sacrifício necessário para a continuidade da raça.
Os primeiros clãs humanos sobreviveram graças, em grande parte aos caçadores e guerreiros. Caçava-se o gamo, que fornecia o alimento, agasalho e instrumentos confeccionados com chifres e cascos. O alce de tornou um símbolo de previsões, e na sua natureza de líder e protetor da amada, os caçadores primitivos identificaram algo próprio do clã. A rivalidade entre os machos pelas fêmeas era, em muitos aspectos, simbólica das paixões com que os próprios homens lutavam. Resgatar a face cornífera do Deus é um resgate dos Mistérios Masculinos.

Já escrevia o grande mitólogo Joseph Campbell em seu trabalho 'Primitive Mythology':
'Para os primitivos povos caçadores, os animais selvagens eram manifestações do desconhecido. A fonte de perigo e sobrevivência foi associada psicologicamente à tarefa de compartilhar o mundo silvestre com esses seres. Ocorreu uma identificação inconsciente, que se manifestou nos místicos totens meio humanos, meio animais das antigas tribos. Os animais tornaram-se tutores da humanidade. Por meio de imitações, as naturezas separadas de humanos e animais foram derrubados e criou-se a União. O mesmo é verdades acerca das posteriores comunidades agrícolas, que viram os ciclos de vida e morte dos humanos refletidos nos ciclos das colheitas'.


Dionísio


Deus do vinho e da vegetação, que mostrou aos mortais como cultivar as videiras e fazer vinho. Foi identificado como o romano Baco. Filho de Zeus, Dionísio normalmente é caracterizado como um deus da vegetação especificamente das arvores frutíferas, - frequentemente, representado em vasos bebendo em um chifre com ramos de videira.
Ele eventualmente tornou-se o popular deus do vinho e da alegria, e milagres do vinho eram reputadamente representados em certos festivais de teatro em sua homenagem. Dionísio também é caracterizado como uma divindade cujos mistérios inspiram a adoração ao êxtase e o culto às orgias. Estas celebrações frenéticas, que provavelmente se originaram com festivais primaveris, ocasionalmente, traziam libertinagem e intoxicações.
Essa foi uma forma de adoração pela qual Dionísio tornou-se popular no séc. 11 a.C., na Itália, onde os mistérios dionisíacos eram chamados de Bacanália e, posteriormente, bacanais (os quais hoje são sinônimos de orgias). As indulgências das Bacanálias se tornaram extremas e as celebrações foram proibidas pelo Senado romano em 186 a.C. Entretanto, no séc. I d.C., os mistérios dionisíacos eram ainda populares.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pessoas Vampiras - Sugadoras de Energia

CUIDADO COM OS VAMPIRUS SUGADORES DE ENERGIA
Neste mundo competitivo em que vivemos na vida profissional e pessoal precisamos ter cuidado com os vampiros, que são aquelas pessoas negativas que os cercam no nosso dia a dia, principalmente no trabalho, querendo viver do nosso sangue, nos debilitando, deixando-nos anêmicos e por fim nos destruindo. Estes “vampiros” são pessoas infelizes, negativas... que só conseguem ver no mundo desgraças, doenças corrupção e o mal. Eles ocupam seu tempo para difamar, caluniar, desconfiar e vivem espalhando discórdia e ódio entre as pessoas. Não conseguem ver o sucesso alheio, sem sofrer as dores terríveis da inveja, do ciúme, do despeito... enfim parece incrível, mas estas pessoas não conseguem suportar o sucesso pessoal ou profissional do próximo e lá vem o OLHO GRANDE, como se fala popularmente.
Chegam mesmo a usar recursos consideráveis para montar uma armadilha, criar uma cilada ou inventar uma história, tentando prejudicar, denegrir, manchar e honra de quem trabalha com dedicação e comprometimento, obtendo, consequentimente sucesso pessoal e profissional. Isso não é só coisa de novela, é pesadelo da nossa realidade universal. A inveja e o ressentimento andam juntos e são como um veneno que se toma, esperando que outra pessoa morra. É uma doença da alma das pessoas que se sentem inferiores.
Na Europa o sucesso é coroado, festejado, tornando-se modelo para outras pessoas. Aqui o sucesso é “pecado mortal”! As pessoas vivem se difamando, contam intrigas, mentiras e armadilhas. Será que ter sucesso no Brasil é tão errado? Porque sempre valorizamos o sucesso de um estrangeiro?
Na verdade temos que nos livrar dos vampiros que sugam a nossa energia, nos deixando desacreditados da nossa competência, desmotivados e reclamando de tudo e de todos, trazendo a negatividade para o nosso dia a dia. Livra-se desses sugadores de energia é uma tarefa essencial para o nosso sucesso e ate mesmo o nosso equilíbrio emocional. Você pode acha que não é possível, mas estas pessoas vampirescas estão por todas as partes, parecendo sugar toda a nossa energia.
Em nossa área é comum encontrarmos clientes sugadores da nossa energia positiva, estes não fazem por mal. É possível nos sentirmos sonolentas, pesadas, mais cansadas do que de costume, após atendermos este tipo de pessoa. Temos que aprender a nos proteger, energizando estes indivíduos, sem, todavia, ficarmos desmotivados, depressivos,... É importante aprender técnicas de relaxamentos individualização para não remeter à próxima cliente estas vibrações negativas, formando assim um círculo vicioso de ml estar.

O QUE FAZER?
Se você sentir sintomas como bocejos, formigamento e peso nas costas. Retire os sapatos para que a energia possa fluir para a terra. Quando o cliente for embora lave bem as mãos ate os cotovelos(por duas vezes), ingira líquidos, preferencialmente água na temperatura ambiente, para hidratar e equilibrar o organismo. Vá a uma janela ou porta, inspire fundo e solte o ar, lentamente por cinco segundos, repita pelo menos por três vezes.
Assim, todos nos devemos nos livrar dessas pessoas vampiro! Essas pessoas nos deixam mentalmente doentes, e quando tomamos consciência estamos desconfiando de todos, achando tudo difícil, colocando obstáculos em tudo, tendo medo ate mesmo da nossa sombra. Deixando de sair à noite, de ter um momento de lazer... Só conseguimos ver as coisas negativas e acabamos não tendo mais olhos para o que exista de positivo, de bom!
Não aceite pessoas que falam mal dos outros, esse tipo de gente parece não tem outro assunto a não ser reclamar dos outros. Este tipo de gente perde a sua própria credibilidade. Pessoas de sucesso não precisam falar mal de ninguém para vencer. Seja seguro de se mesmo, quando não poder falar bem de alguém, não fale nada.
Ninguém é igual a ninguém, todos tem seu próprio brilho, somos únicos. Veja só o respeito que a vida tem por nos, somos uma obra de arte, impossível de repetir, incomparável, absolutamente única.
Cada dia traz seus problemas, cada momento trás suas próprias perguntas, e se você tem respostas prontas na cabeça sequer será capaz de ouvir as perguntas. Estará tão cheia de respostas que será incapaz de ouvir, não estará acessível!
Muitos de nossos problemas, talvez a maioria deles, existem porque nunca olhamos para eles de frente, nunca enfrentamos. Ficar com medo, não olhar e evitá-los só serve para aumentá-los.
Cometer erros não é errado. É assim que aprendemos mais! Só não devemos cometer os mesmos erros, isso nos torna pessoas tolas.

DEVEMOS SER UMA CONSTANTE MUDANÇA... MUDE VOCÊ!
Devemos aprender a agradecer, pessoas que não sabem dizer “muito obrigada”, jamais terão sucesso duradouro. Há pessoas que acham que um “muito obrigada” irá diminuí-los, demonstrando fraqueza frente à outra, quando na verdade, é justamente ao contrario. A gratidão é a maior das virtudes que um ser humano pode sentir. Quando agradecemos aumentamos a estima que os outros têm pó nos, e assim, seremos mais valorizados.
Para finalizar gostaria de sugerir que você fizesse uma auto-análise e visse se você não está vivendo do passado. Lembre-se que o passado passou! É preciso viver o presente, para construir um futuro feliz.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

RELIGIÃO - Desabafo, reflexão...


Eu nasci de uma família católica, quando criança meus pais me batizou, quando jovem me confirmei, quando adulta me casei... tudo na Igreja Católica, sempre fui atuante nesta religião. O meu casamento terminou e me mudei do interior para capital do meu estado, onde fui trabalhar e continuei a minha jornada na Igreja. Fui representante da Pastoral Familiar (ajudando em tudo que fosse possível as pessoas da minha comunidade, com doações, palavras de conforto,...), membro do Conselho da Paróquia a qual eu pertencia... Ajudava nas celebrações e em tudo mais que fosse necessário. Fiz um estudo bíblico e fui me aprofundando cada vez mais... ai através dos conhecimentos adquiridos em todos estes anos percebi o quanto o meu espírito ainda precisava de conforto. Entre muitas duvidas a principal de todas era como eu poderia me sentir bem em um ambiente em que eu me doava tanto e as leis desse local me excluía de receber A COMUNHÃO, porque era uma mulher largada, abandonada pelo marido, divorciada. Será que Jesus Cristo, exemplo de amor, fé e esperança, também me deixaria de fora???
Hoje isso não me afeta mais, agora entendo que tudo na vida serve como impulsos para continuarmos a nossa jornada. Nem sempre encontraremos respostas para tudo nesta vida, mas precisamos tira lições de tudo ao nosso redor, assim aprenderemos a viver com mais qualidade!
Penso que a Religião deve ser algo nobre, que trás as pessoas conforto espiritual e que seus lideres devem ser pessoas evoluídas que tenha em suas mentes o verdadeiro objetivo de uma Religião (amor, paz espiritual...), parem com este espírito competitivo que dividem a humanidade. As Igrejas deveriam ser um lugar que acolhe, conforta... Deixem de ser uma Empresa lucrativa, onde os mais espertos ficam mais ricos e os necessitados cada ver mais sofridos. E aos fieis mais fervorosos deixem de lado a hipocrisia, parem de se esconderem a trás de cabelos longos, roupas compridas, não usar acessórios, não comer ou beber determinados alimentos (“...não devemos temer o que entra pela boca e sim o sai dela...”), usar o nome do “SENHOR” para se alto afirmar diante dos outros, imporem suas formas de pensamentos,... Salvação não depende de nada disso, e sim dos seus bons atos, estender a mão ao próximo sem julgá-lo,... em fim tudo aquilo que já estou cansada de ver e ouvir em pregações, mas na hora de por em pratica tudo se torna difícil.
Melhor seria que os seus senhores usassem AS ESCRITUSAS para formar pessoa mais humanas e não para escravizá-las; e o dízimo, que eles usam para seus próprios benefícios, fossem direcionado para as reais necessidades dos seus seguidores. Será que vocês são tão alienados a ponto de se dedicarem a uma religião que divide, escraviza, manipula,... como se fossem máfias, quando alguém discorda dos seus dogmas, são perseguidos e mortos.
Quantas pessoas se deixam cegar por seus lideres que nem sabem o que estão pregando, só estão ali pela sua oferta, para maioria deles não importa se hoje você alimentou-se, está empregado, precisa de um remédio, tem onde dormir... ou qualquer outro tipo de necessidade básica que você esteja passando e que trás dignidade a nos humanos.
Eu não fumo; não bebo; detesto humilhar as pessoas; nunca matei; não roubo; honro meus pais; não cobiço as coisas aléias; costumo dividir com o próximo o que tenho (de acordo as minhas condições);... sem precisar que padres, pastores ou sei lá quem, me mande, simplesmente por que procuro fazer o que for melhor para me, costumo ser justa porque faz parte da minha bom personalidade!!! Não me importa a sua opção sexual, sua religião, cultura, cor, raça... basta que você seja puro de coração... Também tenho muitos defeitos porque sou humana, não me cabe a perfeição.
Façam o que lhes der vontade (desde que a ninguém prejudique), pois o verdadeiro DEUS esta dentro de cada um de nos, ELE não deixaria cair uma folha se não fosse da sua vontade,... Pecados, inferno, satanás... somente os que tem pouco conhecimento precisam ser amedrontados, para se moldarem as imposições.
Sinta-OS, olhe para o dia e veja O DEUS brilhando e a noite A DEUSA reinando, observem o que ELES vós diz em pensamentos ou através da voz dos seus semelhantes,... Quando algo der errado não foi OS DEUSES, é apenas as energias negativas tentando te abalar, de imediato invoque aos DEUSES, seja lá qual for o nome que você vai dar para atrair a energia positiva, se você planta o bem certamente será atendido com um retorno positivo. Tire um momento para você meditar, orar , agradecer,... construa um altar, podendo tomar como exemplo ÉXODO 30: “para queimar incensos, perfumes, bacia para lavar as mãos, óleos para ungir, consagre os instrumentos; ÉXODO 28: “construa suas vestes, um túnica que poderá ser enfeitada de ouro, púrpura violeta...”; ÉXODO 25: “mesa para os pães” e também “candelabros, cálices,...” Como fazemos nas nossas celebrações!!!
Na própria Bíblia tem muitos exemplos a ser seguido (não ao “pé-da-letra”, pois onde o homem põe a mão deixa de ser 100% correto) procure ler de forma que estes conhecimentos o tone uma pessoa mais evoluída e equilibrada espiritualmente.
Costumo celebrar a natureza como um todo, agradeço a cada colheita, cada estação do ano, sempre foi assim ate o homem descobrir que criando as Igrejas, os templos... poderiam extorquir as pessoas.
A Religião Antiga não deve ser imposta a ninguém, já nascemos com essa herança dos nossos ancestrais, o BEM e o MAL apenas devemos aprender a fazer as escolhas certas.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

FADAS, QUEM SÃO ELAS?

  A literatura da Idade Média e os contos infantis maravilhosos nos ensinam que as fadas são seres femininos dotados de poderes sobrenaturais. Fisicamente, aparecem sempre com traços de uma jovem dama de beleza excepcional, ricamente vestida com trajes cujas cores dominantes são o branco, o ouro, o azul e sobre tudo o verde. Sua varinha mágica com uma estrela na ponta é símbolo de seus poderes mágicos. Está ainda dotada de uma sedução a qual mortal nenhum pode resistir. As crianças a adoram como sua mãe; os jovens se apaixonam perdidamente por ela e lhe consagram corpo e alma.
  A fada é o ideal feminino, símbolo do "anima", que encarna a virgem, a irmã, a esposa e a mãe. É a mulher por excelência, perfeita e inacessível. É também um agente da Providência, que distribuiu riqueza, fecundidade e felicidade, ajudando os heróis em perigo e servindo de inspiração para artistas e poetas. A fada é ainda, uma fiandeira do destino, como as Parcas romanas e as Moiras gregas. São elas que tecem o fio da vida e assistem o nascimento das crianças humanas para presenteá-los com dons. São elas também, quem rompe esse fio e anunciam a morte dos seres humanos, antes de levá-los a seus palácios encantados, no País das Fadas.
  Mas a fada é por último, uma divindade da natureza, associada especialmente as árvores, aos bosques, as águas das fontes e das flores dos jardins. Aqui elas já aparecem com um aspecto não tão nobre e altivo das damas surgidas nas novelas da Idade Média e sim com a forma de uma pequena criatura, apenas vestida com telas translúcidas em tons pastel e dotada de asas de libélula.
  Como podemos acompanhar muito já se fantasiou a respeito das fadas, mas pergunta-se: mas quem são e como são realmente as fadas?
As fadas são uma raça de donzelas quase imortais, às quais os primitivos nativos da Itália davam o nome de "Fatae". O culto medieval siciliano das fadas, bem documentado pela Inquisição Espanhola, estava associado à Deusa Diana, que os italianos há muito tempo já chamava de "A Rainha das Fadas". Diana era cultuada na Itália no Lago Nemi, onde outrora existira seu templo (500 a. C.).
  As fadas italianas formavam grupos chamados de "Companhias" como a "Companhia dos Nobres" e a "Companhia dos Pobres". Tanto os homens quanto as fadas pertenciam a estas "Companhias", que eram essencialmente matriarcais, embora se encontrassem nelas elementos masculinos. Essas fadas possuíam o poder de abençoar os campos, curar doenças e atrair a boa sorte. Somente através de preciosos presentes, podia-se aplacar a ira de uma fada e livrar-se de seus encantamentos. Tais oferendas só seriam aceitas se depositadas através das mãos de mulheres humanas.
  Porém, o mais antigo registro das fadas, retratadas como pequenos seres alados surgiram na arte etrusca à cerca de 600 a. C., na forma de "Lasa", espíritos do campo e das florestas. As Lasa eram descritas como pequenos seres humanos alados que flutuavam sobre um recipiente com incenso ou sobre uma bacia votiva. Estas primeiras fadas estavam também associadas ao culto dos ancestrais e eram encontradas nos templos etruscos. Estavam ainda, identificadas com a vegetação e com todos os segredos da Natureza.
  A palavra "fairy" (inglesa), conhecida hoje é bem recente e foi usada, as vezes, para denominar mulheres mortais que haviam adquirido poderes mágicos, tal como a usou Malory para Morgan le Fay. Mas "fairy" originalmente significava "fai-erie", um estado de encantamento e se transferiu do objeto ao agente. Dizia-se que as próprias fadas desaprovavam essa palavra e gostavam de ser chamadas com termos eufemísticos como: "Os Bons Vizinhos" ou "Boa Gente". Ao longo das Ilhas Britânicas se utilizam muitos nomes para as fadas.
  A palavra francesa "fai" procedia originalmente do italiano "fatae", as damas feéricas que visitavam as famílias quando havia um nascimento e se pronunciava sobre o futuro da nova criatura, tal como faziam as Parcas.
As imagens das fadas só vieram a surgir na arte celta após a ascensão do cristianismo, ou seja, depois da ocupação romana.
  Hoje, acredita-se que o povo de Tuatha de Danann está associado ao Reino das Fadas. Isto se deve a sua misteriosa aparição às Ilhas Britânicas envoltas em brumas. Lá encontraram o povo Fir Bolg, os quais derrotaram na batalha de Moytura. Posteriormente, quando os celtas invadiram a Grã-Bretanha (600-500 a.C.), os Tuatha De Danann desapareceram nos montes e bosques. Esta é a origem da crença de que as fadas habitam as áreas rurais. As lendas dos mitos celtas foram preservadas em textos como "Mabinogion", o "Livro Branco de Rhyderch" (1300-1325) e o "Livro Vermelho de Hergest" (1375-1425).
  Todas as culturas europeias, entretanto, possuem folclore envolvendo fadas. E, apesar das crenças sobre as fadas diferirem de uma cultura para outra, há dois conceitos básicos universais a todos: a distorção do próprio tempo e as entradas ocultas ao mundo das fadas.
ATodas as fadas adoram gengibre, mel, leite, bolos, balas, biscoitos e sucos. Para atraí-las coloque a guloseima sobre uma pedra de pirita, prata, cristal, quartzo ou lunária. Apreciam também essências fortes como canela e pinho. Mas você deve dar de comer a elas sempre realizando um trato. Antes de conceder-lhes o alimento, diga:

"O QUE É MEU É SEU, O QUE É SEU É MEU."

  Peça então para que elas tornem sua casa um lugar alegre e diga que sempre serão bem-vindas.
  As fadas amam jardins bem cuidados e você pode transformar o seu em um altar para elas. Plante nele muitas flores azuis, lírio-do-vale, dedaleira, gesta e rosas. Crie também um pequeno lago escavando a terra e colocando pedras em sua borda, para atrair as fadas da água. Mas há também fadas que gostam de lugares selvagens, portanto deixe uma pequena parcela da área sem cultivo. Suas oferendas serão muito bem aceitas quando colocadas em uma cesta e depositadas neste jardim.
  Se chamá-las para participar de um ritual, mantenha-o leve e alegre. Elas gostam de muita música e dança.
BA essência de rosas é um forte atrativo de fadas, um banho com rosas lhe irá facilitar o contato com elas. Para a preparação do banho coloque 21 pétalas de rosa cor-de-rosa em uma chaleira de cobre contendo água e uma tampa. Depois deve aguardar o espaçamento de uma Lua Cheia à outra Lua Cheia, só então poderá usar o seu conteúdo para banhar o corpo e os cabelos. Tome este banho antes de cada ritual mágico dedicado às Fadas.

Folhas de louro


ÓLEOS


Nenhuma cozinha de bruxa está completa se os óleos não estiverem presentes. Quer sejam para trabalhos de magia, de cura ou para culinária, o fato é que o preparo e o uso de óleos têm sido uma parte essencial da arte de bruxas e bruxos no transcorrer dos séculos.
ÓLEO DE JASMIM:
Primeiro coloque uma dúzia de jasmim dentro de trinta ml de óleo de gergelim quente. Depois de tudo esfriar, coe essa mistura, deposite-a no interior de um vidro claro e o tampe muito bem para que o ar não possa penetrá-lo.

Este óleo é excelente para ungir bonecos e as velas que são utilizados na magia amorosa, principalmente se você quiser trazer um amor espiritual para a sua vida. Ele ainda pode ser empregado em diversos feitiços para atrair dinheiro, como também é usado na hora de dormir com a função de óleo mágico de massagem para induzir o sono e conjura os sonhos de natureza profética.

ÓLEO DE SÂNDALO:
Misture oito colheres de chá de sândalo em pó e duas xícaras de óleo de gergelim num pequeno caldeirão ou numa panela de vidro. E cozinhe em fogo baixo por quinze minutos sem permitir que a mistura ferva. Transcorrido este tempo, retire do fogo e deixe que o óleo esfrie inteiramente antes de transferi-lo para um vidro claro.
Utilize-o como óleo de massagem para promover a cura, fermentar o despertar espiritual, aliviar a tensão e a ansiedade, ou então para proteção contra todas as energias e maléficas. Na condição de produto e massagem para os chácaras, esse óleo é excelente para abrir o chácara do coração.

Ao trabalhar com a magia dos desejos, faça com este óleo a unção de uma vela apropriada para este fim durante o período da lua nova. Mas é fundamental que você visualize o seu desejo para que ele se realize. Depois, acenda a vela com um fósforo e repita por três vezes o seguinte encantamento:
Vela da magia, seja o meu feitiço,
Sustente o meu sortilégio e não magoe ninguém com isso.
Ouça as palavras deste verso três vezes recitado,
E faça com que o meu desejo possa ser alcançado!
Que assim seja...

ÓLEO DOS QUATRO ELEMENTOS:
Em duas colheres de chá de óleo de amêndoa, dilua os seguintes óleos essenciais: cinco gotas de glicínia (erva regida pelo elemento AR), cinco gotas de cravo-da-índia (erva regida pelo elemento FOGO), cinco gotas de lótus ou mirra (ervas regidas pelo elemento ÁGUA) e cinco gotas de almíscar (erva regida pelo elemento TERRA).
Use esse óleo na unção para feitiços ou em massagens nos chácaras para restaurar o equilíbrio espiritual ou emocional. Ele também pode ser utilizado nas invocações dos elementais durante os rituais; na unção de suas velas e pedras ou de qualquer outro símbolo dos elementais que esteja em cada uma das quatro torres dos guardiões do círculo mágico.
ÓLEO PARA ACALMAR OS NERVOS:Em cinco colheres de chá de óleo de soja, adicione duas gotas de cada um dos seguintes óleos essenciais: camomila, gerânio e nérole (um óleo extraído da laranjeira). Este óleo relaxante é ótimo para combater o temperamento ocioso e para acalmar o colapso nervoso.
Se você quiser criar uma atmosfera relaxante para a massagem, acenda velas azuis e queime incenso de gardênia, lavanda ou violeta, enquanto estiver trabalhando com este óleo.

VELAS... seus significados, compreenda sua linguagem e previsões.



Absinto: acalma a mente, antidepressivo e afrodisíaco.
Acácia: harmonia psíquica, tranqüilidade.
Alecrim: melhora a memória, ativa vibrações energéticas do corpo, aumenta percepção, antidepressivo, e estimulante. Traz boa sorte e proteção.
Alfazema: harmonizam ambientes, afasta o medo, agressividade e arrogância. Traz serenidade e clarividência.
Algas: maior concentração no estudo e trabalho. Ativa as funções cerebrais.
Almíscar: romance e amor.
Âmbar: coragem e autoconfiança.
Amêndoa: estimula a intuição.
Arruda: purificam ambientes, protege lugares e pessoas de energias negativas. Limpeza psíquica e física.
Bálsamo: inspiração e relaxamento.
Camomila: calmante, alegria espiritual, Sensação de leveza e relaxamento. Boa sorte e bons sonhos.
Canela: perspicácia, prosperidade, sucesso. Anti-depressivo.
Capim cheiroso: repelente de insetos, neutralizador de cheiro de animais domésticos, calmante, sensação de alegria e relaxamento.
Cedro: relaxante e purificador.
Cipreste: segundo os persas é a árvore do paraíso, simboliza a imortalidade.
Citronela: repelente de insetos, renovação.
Cravo: vibrações energética restauradas, afrodisíaco, limpeza astral, amor.
Dama da noite: diminui a carga agressiva. Romance e amor
Erva doce: afasta energias negativas. Intuitiva. Atração e prosperidade.
Eucalipto: desenvolvimento e lucidez. Tônico estimulante. Repelente.
Flor de laranjeira: problemas com estresse e tensão nervosa. Boa sorte no amor.
Flor de lótus: autoconhecimento, iniciação.
Flor do campo: harmonia com os seres da natureza.
Gerânio: criatividade, vitalidade.
Hortelã: autoconfiança, coragem e atenção. Dissolve pensamentos negativos, como: medo, ciúme e egoísmo. Prosperidade e bons sonhos.
Jasmim: bem estar, riqueza e beleza. Eleva auto-estima. União, inspiração.
Lavanda: diminui os estados de tensão. Neutraliza as vibrações que perturbam a aura magnética pessoal. Acalma estado de ansiedade e insônia.
Limão: purifica os lugares carregados de forças que deterioram a felicidade.
Maça: revitalizante, vitalidade, boa sorte.
Mel: boa sorte, prosperidade.
Mil flores: esclarecimento nos estados de confusão mental. Supera as sensações de vazio e solidão. Purifica o coração.
Mirra: purificação e proteção.
Morango: boa sorte, oferenda.
Ópium: inspiração e criatividade.
Orquídea: beleza, harmonia e amor.
Patchuli: acalma a ansiedade. Amor, clarividência e atração.
Pêssego: oferenda, boa sorte.
Pinho: favorece sentimentos afetivos, melhora a convivência e equilibra as energias ambientais.
Rosa: equilibra os centros energéticos. Calmante, contra insônia.
Sândalo: leva à meditação, induzindo a um estado de harmonia e relaxamento.
Verbena: criatividade, inspiração e bons sonhos.
Vétiver: acalma a mente e traz inspiração. Sucesso e purificação.
Violeta: prazer, sensualidade. Sentimentos positivos, paz e humildade.

Há alguns planetas que podem ser vistos, como é o caso de Vênus. No entanto, inclusive aqueles que não podemos ver influenciam nossas vidas.
Que significa tudo isso para a magia das velas? Pois bem, se o mapa astral mostra um planeta suspenso no céu noturno de tua região, acenda uma vela para honrar sua influência e sua energia. Veja agora uma visão geral das características de cada planeta.
SOL: SAÚDE, CONFIANÇA, PERSUASÃO
LUA: MULHERES, EMOÇÕES, ASSUNTOS DO LAR
MARTE: ENERGIA, SEXO, CORAGEM
JÚPITER: PROTEÇÃO, ASSUNTOS ADVOCATÍCIOS, NEGÓCIOS
VÊNUS: AMOR, PAZ, HARMONIA, BELEZA, DINHEIRO
SATURNO: DESTRUIÇÃO, CONFUSÃO, AUTO-DISCIPLINA.
OBS: MUITO CUIDADO COM SATURNO! SÓ FAÇA FEITIÇOS NESTE DIA QUANDO JÁ FOR UMA BRUXA EXPERIENTE!

SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DAS VELAS
Estrela: espiritual, carma
Pirâmide: realizações matérias
Cilíndricas: servem para tudo
Anjos ou Animais: para o seu anjo da guarda, ou animal protetor
Lua: para acentuar sua energia intuitiva
Gnomo: para seu elemental da terra
Cones ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio.Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais
representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.

O SIGNIFICADO DAS CHAMAS
Chama Azulada: pede-se paciência, pois seu pedido logo será realizado.
Chama Amarela: sua felicidade esta próxima.
Chama Vermelha: seu pedido esta sendo realizado.
Chama Brilhante: seu pedido esta tendo êxito.
Chama que Levanta e Abaixa: se concentre no seu pedido, pois a sua mente esta muito tumultuada.
Chama que Solta Fagulhas no ar: pode haver algum desapontamento ou aborrecimento antes do seu pedido se realizar.
Chama que Parece uma Espiral: não comente com ninguém sobre seu pedido, pois alguém próximo poderá atrapalhar.
Chama Enfraquecida: é preciso reforçar seu pedido.
Chama que Permanece Baixa: esta não é ainda a hora de seu desejo se realizar. Há uma necessidade de você cuidar primeiro do seu astral.
Chama que Vacila: poderão ocorrer algumas transformações (necessárias), antes que seu pedido se realize.

SIGNIFICADOS SOBRE AS VELAS
Quando a Vela não acende: seu anjo esta com dificuldade para ancorar, pois o astral ao seu redor esta "poluído" ( carregado).
Pavio que se parte em dois: seu pedido não foi feito com fé, faça-o novamente.
Ponta de pavio brilhante: sorte e sucesso no seu pedido.
Vela que chora muito: você esta sem forças e muito emotiva(o), isso faz com que seu anjo tenha um pouco de dificuldade para realizar seu pedido.
Sobra um pouco de pavio e sobra vela em volta: seu anjo pede mais oração.
Se a vela apaga depois de acesa, ( sem muito vento ao redor): seu anjo fará a parte mais difícil, o resto é com você.
Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi aceito.
Quando a vela forma uma espécie de escada ao lado: seu pedido esta sendo realizado.
Quando sobra muita cera no prato: acenda o que sobrou, pois existem forças negativas tentando atrapalhar. Quando terminar acenda outra e agradeça seu anjo.

MAGIAS
Unção, Consagração ou Imantação e Sagração (nome dado ao recurso de consagrar ou imantar uma vela através da unção).
Sagração para atrair ou afastar:
Posicione a vela com o pavio voltado para norte
Molhe o dedo indicador na essência
Usando a energia de atração de sua intenção, unte a vela toda, do pavio (pólo norte) para a base (pólo sul), sempre mentalizando o que você quer atrair.
Usando a energia de afastamento de sua intenção, unte a vela toda, da base (pólo sul) para o pavio (pólo norte), pensando no que quer afastar.
Escolha um numero para untar as velas, de acordo com sua intenção.
Significados dos números para ajudar a escolha no processo de unção das velas:
1-inicio, criação, novo ciclo, ativação
2-atração, dualidade, oposição, luta, complementação, casamento, conflito
3-expansão, equilíbrio, desdobramento, família
4-proteção, estabilidade, segurança, solidez
5-experiência, aprendizado, escolhas, vida na matéria, carma
6-harmonia, duplo equilíbrio, amor, compaixão, responsabilidade
7-análise, numero mágico, trabalho mental, solução de problemas, meditação
8-recompensa, dupla estabilidade ( na matéria e no espírito), infinito, colheita
do que semeou
9-liberação, saturação, fim de dificuldade, plenitude de sofrimento,
enriquecimento, mudança.
Exemplos:
Se você vai acender uma vela para alcançar um novo emprego, ao untar sua vela faça-o quatro vezes. Se sua intenção é equilibrar sua família, unte a vela três vezes
E assim por diante.

CORES DAS VELAS ZODIACAIS
Cada um dos doze signos astrológicos é governado por uma cor. Ao fazer horóscopos ou executar magias relacionadas ao zodíaco, é importante que as cores das velas usadas correspondam à cor zodiacal adequada:
ÁRIES: Vermelho
TOURO: Verde
GÊMEOS: Amarelo ou prateado
CÂNCER: Branco
LEÃO: Dourado ou amarelo
VIRGEM: Cinza
LIBRA: Azul-real
ESCORPIÃO: Preto ou vermelho
SAGITÁRIO: Azul-escuro ou roxo
CAPRICÓRNIO: Preto ou marrom-escuro
AQUÁRIO: Azul-claro
PEIXES: Água-marinha

DICAS
Sempre acenda suas velas com fósforos, nunca com isqueiros.
Nunca vire uma vela após acesa, coloque um fósforo aceso em baixo dela, para derreter o bastante para você grudá-la no apoio ou castiçal.

Você não deve assoprar uma vela para apagar, apague sempre com um apagador ou com os dedos. (OBS: essas magias são para velas comuns ou castiçais, sem essência).

Noz moscada



domingo, 27 de setembro de 2009

VELAS... Saiba mais sobre suas cores



SIGNIFICADO DAS CORES

Amarelo: Intelecto, criatividade, unidade, trazendo o poder da concentração e da imaginação para o ritual; feitiços que envolvam confidências, atração, charme, persuasão, aprendizagem, quebrar bloqueios mentais. Em geral para estimular os estudos. Simboliza também a energia solar, ação, inspiração e mudanças súbitas. Dia da semana Quarta-Feira.


Dourado: Ativa a compreensão e atrai as influências dos poderes cósmicos; beneficia rituais para atrair dinheiro ou sorte rapidamente. Simboliza a energia solar. Poderes divinos masculinos, feitiços e rituais para renovar a negatividade, encorajar, estabilidade e atrair as influências da Deusa. Dia da semana Quarta-Feira.

Azul: Espiritual para rituais que necessitam de harmonia, luz, paz, sonhos, saúde, magia que envolva honra, bondade, tranquilidade, verdade, conhecimento, proteção durante o sono, estabilidade, projeção astral, feitiços que envolvam sonhos proféticos, calma, criatividade, paciência, para estabilidade no emprego, sabedoria, poder oculto, proteção, compreensão, fidelidade, harmonia domestica e paciência. Dia da semana Quinta-Feira.

Índigo: Cor da inércia, para parar pessoas ou situações; use em rituais que requeira um elevado estado de meditação; neutraliza a magia lançada por alguém, quebra maldições, mentira ou competição indesejada. Equilibra o karma. Energia de Saturno. Dia da semana Quinta-feira.

Azul Royal: Promove alegria e jovialidade; use para atrair a energia de Júpiter ou para qualquer energia que você queira potencializar. Dia da semana Quinta-Feira.

Azul Claro: Cor espiritual; ajuda nas meditações de devoção e inspiração; traz paz tranquilidade para casa. Erradia a energia do signo de Aquário; sintetiza as situações. Dia da semana Quinta-Feira.

Branco: É a mistura de todas as cores; alinhamento espiritual, meditação, divinação exorcismo, feitiços que envolvam cura; paz, pureza, alto astral, consagração, clarividência, verdade, força espiritual, energia lunar, limpeza, saúde, poder, totalidade. Em geral para todos os pedidos e quando você não souber a cor correspondente para o seu pedido. Dia da semana Quarta-feira.

Laranja: Feitiços para estimular energia, alcançar metas profissionais, justiça e sucesso. Em geral para a criatividade. Dia da semana Terça-feira.


Marrom: Feitiços para localizar coisas perdidas, para melhorar os poderes de concentração e telepatia, proteção de familiares e animais domésticos, equilíbrio, para rituais de força material; elimina a indecisão, atrai o poder da concentração, estudo, telepatia, sucesso financeiro. Dia da semana Quarta-feira.

Preta: Para afastar mau-olhado, limpar a negatividade, abre os níveis do inconsciente; usado em rituais para induzir um estado de meditação; simboliza a reversão, desdobramento, discórdia, proteção, libertação, repelindo a magia negra e formas mentais negativas. Atrai a energia de Saturno. Dia da semana Sábado.


Púrpura ou Roxa:Manifestações psíquicas, cura e feitiços envolvendo poder, idealismo, progresso, quebra de má sorte, proteção, honra, afastar o mal, adivinhação, contato com entidades astrais, energia de Netuno. Dia da semana Quarta-feira.


Verde: Feitiços que envolvem fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, rejuvenescimento, dinheiro, ambição, saúde, finanças, cura, crescimento, abundancia, generosidade, casamento, equilíbrio e harmonia. Em geral para desejos de cura e sorte. Dia da semana Sexta-feira.

Verde Esmeralda: Importante componente num ritual venusiano; atrai amor, fertilidade e relação social. Dia da semana Sexta-feira.

Verde Escuro: Cor ambição, cobiça, inveja e ciúme; coloca as influencias dessas forças em um ritual. Dia da semana Sexta-feira.

Vermelho: Saúde, energia, potência sexual, paixão, amor, fertilidade, força, coragem, vontade de poder, aumento do magnetismo em um ritual; energia dos signos de areis e escorpião. Para a conquista do medo, preguiça, vingança, atingir metas. Dia da semana Quarta-feira.

Cinza: Cor neutra; ajuda a meditação; na magia, esta cor simboliza confusão, mais também neutraliza as forças negativas. Dia da semana Sábado.

Prateado ou Cinza Claro: Feitiços que atraem o poder de influências cósmicas, rituais de honra à deidades do Sol, remove a negatividade e encoraja a estabilidade; ajuda a desenvolver as habilidades psíquicas. Atrai a energia da Grande Mãe. Vitória, meditação, poderes divino feminino. Dia da semana Sábado

PERFUMES E ESSÊNCIAS

PADRÕES ASTROLÓGICOS


De modo geral, o nosso mês tem duas metades: o período crescente lunar e o do minguante lunar. O quarto crescente é a melhor época para fazer sortilégio para o crescimento, começo, criação, iniciação e aperfeiçoamento. Durante o minguante lunar, fazer sortilégios para banir o mal, reduzir ou remover obstáculos ou doenças, neutralizar inimigos e apagar prejuízos.
Os três dias seguintes ao aparecimento no céu da lua nova, são o período mais poderoso em prol do crescimento e dos começos. Os dias que antecedem de imediato o plenilúnio são os mais poderosos para sortilégios que envolvam a fruição e a complementação.
A lua negra, ou a escuridão lunar, as três noites em que a lua não é visível por causa de sua proximidade do sol, é o período mais auspicioso para banir e neutralizar sortilégios.
Também é aconselhável consultar um calendário astrológico, pois se um sortilégio é realizado durante um período em que a lua está num signo ou conjunção com um planeta que é favorável ou compatível com o propósito do sortilégio, a probabilidade de que este funcione é muito maior.

sábado, 26 de setembro de 2009

A DEUSA...


O Divino Feminino

A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino. Mas afinal, quem é essa Deusa? Só o fato de termos que fazer essa pergunta demonstra o quanto nossa sociedade ocidental formada sob a égide da mitologia judaico-cristã se afastou de nossas origens. Fomos criados condicionados por uma cosmologia desprovida de símbolos do Sagrado Feminino, a não ser Maria, Mãe Divina, que não tem os atributos divinos, que são reconhecidos apenas ao Pai e ao Filho e é substituída na Trindade pelo conceito de Espírito Santo. Maria é, quando muito, a intermediária para a atuação dos poderes do Deus... "peça à Mãe que o Filho concede..." Mas Maria não é a Deusa, senão um de seus aspectos mais aceitos pela sociedade patriarcal, de coadjuvante do Deus, reproduzindo o fenômeno social do patriarcado em que a mulher auxilia o homem, mas sempre lhe é inferior e, por isso, deve submeter-se à sua autoridade. Não somos feministas nem queremos partir para discursos feministas, mas tão somente constatar que a ausência de uma Deusa nas mitologias pós-cristãs se deve ao franco predomínio do patriarcado. Predomínio esse que nos trouxe, ao final do século XX, a uma sociedade norteada pelos valores da competição selvagem, da sobrevivência do mais forte, da violência ao invés da convivência, do predomínio da razão sobre a emoção. Mas a Deusa está ressurgindo. Desde a década de 60, reafirmando-se nas últimas, a descoberta da Terra como valor mais alto a preservar sob pena de não mais haver espécie humana fez decolar a consciência ecológica e o renascimento dos valores ligados à Deusa: a paz, a convivência na diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no planeta. Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior. A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo dela, aqui e agora, muito diferente da crença em um deus Onipotente e distante, que vive nos céus. A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua música e é Aquele que Dança a Vida... Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são da mesma moeda, as duas faces do Todo. A Deusa é a criadora primordial, o Deus o primeiro criado, e sua dança conjunta e eterna, em espiral, representam a eterna dança da vida. A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava 10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações. Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova. Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e auto-suficiente. Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa. Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar... Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fizerem parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio. É justamente por isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do Ano, constituída pelos 8 Sabbats que marcam a passagem das estações. Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida, participando assim de um processo de co-criação do mundo. Submeter-se à sua autoridade. Por tudo o que dissemos fica fácil entender porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias, dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons) e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos, Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).

O DEUS...


Deus Cornífero


O Sagrado Masculino também existe sob muitos nomes, entre eles Pan, Osíris, Dioniso, Herne, Cernunnos. Trata-se da representação masculina da divindade. Os deuses têm muitas formas e nomes, mas um dos aspectos predominantes em cultos antigos era o do Deus Chifrudo.
Calma, não é “o diabo”. Nas civilizações antigas dos homens e na Natureza, os chifres são uma representação do poder, masculinidade. Chifres sempre foi sinal de algo Divino. Na Babilônia, por exemplo, o grau de importância dos deuses era identificado pelo número de chifres atribuídos a ele. Além disso, os chifres foram incorporados pelos homens ainda na Idade da Pedra, quando eles perceberam que se vestir como o animal facilitaria a sua aproximação durante a caça.
Temos inicialmente, então, um Deus da Caça. Mais tarde, vieram novas atribuições, como a de deuses protetores das florestas, deuses dos animais, deuses da chuva, deuses do vinho, deuses da colheita, entre muitos outros.
O Deus Cornífero foi transformado no Diabo pelos cristãos com o simples e único objetivo de acabar com o culto das bruxas na Europa Ocidental. Não havia outra razão. Muitos antes de o Cristianismo emigrar dos desertos de Jerusalém, o Deus de Chifres era tido como o símbolo da vida, da sexualidade, do êxtase e da liberdade.
No entanto, muitas deidades pagãs foram absorvidas e adaptadas pelo Cristianismo. A própria história de Jesus é baseada em muitos mitos pagãos, de Osíris a Dioniso. Levando em consideração que tais deuses já existiam muito antes do período cristão, podemos ver que não se trata de coincidência. Eram as crenças mesmo da época.
Quando os humanos caçadores começaram a desenvolver uma sociedade agrícola, mantiveram consigo as antigas deidades do mundo selvagem. O deus com chifres de gamo da floresta foi transformado no deus com chifres de bode dos pastos. Isso em grande parte pela necessidade de domesticarem animais numa sociedade agrícola. O deus das florestas tornou-se então o deus das colheitas.
É a face do sagrado masculino que exerce domínio sobre as florestas. Ele representa tudo o que é livre; é o Caçador que representa a renovação, vitalidade, força e fertilidade. É o Deus da Caça, tão clamado pelos homens desde o período Paleolítico.
Seus nomes variam de época e cultura, sendo que alguns exemplos são Cernunnos, Pã e Dioniso.

Aspectos da vida relacionados ao Deus Cornífero:
- Atrair coragem, garra e vigor;

- Trazer fertilidade e gravidez;
- Livrar-se do estresse;
- Atrair o vigor sexual;
- Aumentar a percepção e os instintos;
- Resolver problemas difíceis;

- Estabilizar situações;
- Atrair prosperidade e riqueza;
- Buscar a razão;
- Invocar os poderes da fartura e da prosperidade.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Livro das Sombras


O Livro das Sombras, também chamado Grimório ou Grimoire é um auxiliar indispensável do Estudante de Magia. Trata-se de um diário usado para registrar rituais, feitiços e os seus resultados, bem como todo o tipo de informações relativas ao exercício da Magia.
Serve para acompanhar o desenvolvimento do Praticante à medida que vai crescendo na Arte, não só como registro, mas também como campo de estudo que se revelará útil em longo prazo.
O Livro das Sombras é, segundo a tradição, um livro bem elaborado, de capa negra e frequentemente com belos ornamentos mas também pode ser muito simples. Nos dias de hoje é cada vez mais frequente outro tipo de suporte, inclusive em documento Word, no entanto, este gênero de modernização não é vantajosa quando se deseja um verdadeiro objeto de poder. O Livro costuma ser ritualizado e consagrado pelo praticante. É um objeto que, com o tempo e frequente utilização, vai adquirindo a sua própria energia em harmonia com a do seu possuidor, trazendo benefícios vários e potenciando o trabalho mágico.

Círculo Mágico


Desde a aurora dos tempos que os seres humanos sentiram necessidade de se aproximar do divino. Para tal escolhiam lugares especiais, tanto pela sua beleza como pelas suas propriedades energéticas. Não se sabe como, erigiram fabulosos monumentos que persistem até hoje. Estes locais eram os seus templos (do Latim templus = "local sagrado") em forma circular, pois o círculo é uma das figuras arquetípicas primordiais - uma representação do Cosmos, da roda da vida, dos ciclos da natureza e da unidade de todas as manifestações. Nos dias de hoje fala-se em círculo mágico também (e, sobretudo) quando se fala de Magia Prática e isto se deve ao fato de o círculo ser extremamente útil a quem faz manipulação energética. Também neste contexto, o círculo continua a delimitar o espaço sagrado, facilitando o acesso aos planos mais subtis. O círculo é ele mesmo, um local projetado entre os mundos e é no seu interior que se realizam as operações mágicas. Como dito, o seu uso é aconselhado por várias razões de ordem prática, a saber:
_Manter a estabilidade energética durante o ritual (proteger o praticante de quebras ou picos energéticos intensos)
_Proteger o praticante em relação a entidades oportunistas que, nestas ocasiões, gostam de se aproximar e "beber" da energia gerada
_Proteger o praticante da eventual hostilidade de entidades invocadas
_Constituir um suporte físico da "esfera entre mundos" que se forma ritualisticamente
_Ajudar à formação do cone energético (o direcionamento da energia, propriamente dito)

O círculo pode ser construído fisicamente como o fizeram os nossos antepassados ou, mais modestamente, com pedras pequenas, flores, velas, sal ou até com um simples sulco no chão. Porém, na maior parte dos casos, o círculo é apenas traçado sob a forma de energia. Geralmente, a projeção do círculo é integrada na ação do ritual, de forma harmoniosa e cheia de significados existindo, portanto, muitíssimas maneiras diferentes de fazê-la. Segue-se a descrição de um processo muito simples que poderá ser utilizado para realizar pequenos rituais em casa.
1º) Decidir onde vai ser realizado o ritual, preparar o espaço (o altar) e colocar a postos todos os itens que vão ser utilizados.
2º) Colocar a mão esquerda virada para cima.
3º) Estender a mão direita (ou apenas o dedo indicador e o dedo médio) em direção ao chão onde o círculo deverá ficar e projetar um fluxo energético, visualizando-o em forma de luz. 4º) Traçar o círculo dando uma volta completa, girando no sentido dos ponteiros do relógio, até que este fique fechado no ponto em que foi começado.
5º) Erguer ambas as mãos ao alto, dando início à formação do cone energético. Neste ponto podem ser invocadas entidades benéficas e protetoras como, por exemplo, anjos, espíritos elementais, animais de poder, divindades - em suma, quaisquer figuras que nos possam dar auxílio no trabalho que nos propomos a fazer.
6º) Realizar o ritual, propriamente dito.
7º) Após conclusão do ritual desfaz-se o círculo, girando no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, desta vez colocando a mão direita virada para cima e com a mão esquerda na direção do círculo, visualizando a energia a ser absorvida através dos dedos, passando através do corpo e sendo libertada para o Universo pela mão direita.
8º) Voltar a erguer ambas as mãos ao alto, dispersando a energia e agradecendo a presença e o auxílio das entidades invocadas.
9º ) Comer o alimento sagrado.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ostara - Casa Telucama


Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade (coelhos, ovos e muitas flores). Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite tem a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e a mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovarem.



Este ano tive o prazer de presenciar a celebração de Ostara no Templo Casa Telucama (Sab. 19-09-09), como convidada juntamente com minha filha Jessica.
Sentir algo que não tenho palavras para descrever, naquele ambiente tão mágico... parecíamos estarmos realmente na morada dos Deuses.
Conheci pessoas tão especiais, com quem tive o prazer de dividir a alimento sagrado e aprender um pouco mais sobre A Religião Antiga.
Já celebrei todos os Sabbats no meu antigo Coven, mas nunca me sentir tão realizada em ver aquele espaço grandioso direcionado a nossa Grande Mãe.
Espero poder voltar a Casa Telucama não so como convidada, mas fazer parte daquele Templo.

...Que assim seja que assim se faça, para o nosso bem e de todos os envolvidos...!!!

Att.: O altar que representa A Deusa Hécate, me deixou encantada, tenho um carinho especial por Ela.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Roda do Ano Celta



A concepção de tempo dos pagãos (O termo pagão significa: povo dos bosques), principalmente a dos Celtas era um tanto quanto diferente da atual. O tempo era para eles, não linear, mas circular, cíclico; há também o calendário, que era para eles lunar, enquanto que o nosso é um calendário solar.
Originários da tradição celta, os sabbaths ocorrem oito vezes ao ano, ou seja, duas vezes a cada estação. Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
Quando os raios do sol diminuem sua intensidade ao cair da tarde é o momento de nos prepararmos para mais um dia. O povo Celta, assim como outros povos de origem pagã, celebram o começo dos dias através do anoitecer.
Cada anoitecer nos faz lembrar que a Deusa, com sua magia e seus mistérios, reinará através da Lua, das emoções, e das intuições, mostrando-nos que enquanto os homens se acalmam e repousam depois de um dia intenso de trabalho, os sacerdotes e sacerdotisas começam o semear de um novo dia.
O Deus, que também descansa durante a escuridão, se prepara para um novo nascer, para um novo brilhar, para um novo amanhecer.
Esse acordar e dormir, descansar e trabalhar, morrer e nascer faz do dia e da noite momentos muito preciosos e de intensa comunhão entre o masculino e feminino. É preciso que as duas polaridades estejam em perfeita sintonia para que a Natureza possa se manter equilibrada. Da mesma maneira, como a imagem refletida é o complemento da imagem projetada, homens e mulheres precisam estar juntos para que a comunhão perfeita entre o Deus e a Deusa possa refletir em momentos de intensa união e perfeição.
Esses momentos de equilíbrio entre o dia e a noite, marcados pelo pôr do sol, a metade da noite, o nascer do sol e a metade do dia, se tornam de extrema importância para magias. Da mesma forma, os momentos entre cada um desses pontos também se tornam importantes. Em um suposto tempo linear: os quatro momentos principais seriam: 18hs, meia noite, 6hs e meio dia; e os secundários: 9hs, 15hs, 21hs, e 3hs.
Sabendo que o universo é perfeito e que tudo que há no macrocosmo tem seu correspondente no microcosmo, muitas vezes é preciso entender o micro para alcançarmos e sentirmos a importância do macro. Para muitas pessoas fica mais fácil compreender o universo através de pequenos momentos do dia-a-dia para se ter uma real noção da extensão dos grandes momentos. Como podemos ver existem quatro momentos do dia (24h) que são pontos vitais, e há quatro pontos secundários que são pontos de equilíbrio. No processo de imagem refletida para imagem projetada, temos no ano (365 dias) quatro momentos vitais: o primeiro dia do ano e o primeiro dia do quarto, sétimo e décimo meses – dias que caem na divisão exata do ano em quatro partes iguais, em quatro elementos. Temos, também, quatro momentos secundários: a entrada de cada uma das quatro estações, delimitadas pelos solstícios e equinócios. Assim nossa roda do ano esta formada e em eterna harmonia com o universo.

Samhain - O Fim e o Início de um Ano Novo para os Celtas (30 de Abril)



Este é o mais importante de todos os Festivais, pois, dentro do círculo, Samhain (pronuncia-se SOUEN) marca tanto o fim quanto o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram.

E o ano chega ao final! Nossos últimos alimentos são colhidos após o equinócio de outono, marcando o início dos meses em que viveremos com o que conseguimos estocar. Os alimentos fornecidos pela Grande Deusa devem agora alimentar seus filhos famintos e nutrir o Deus em sua caminhada pelo "outro mundo". O raio do trovão que atingiu o carvalho e fecundou a terra é a promessa do retorno do Deus através daquela que um dia foi sua amante, mas que agora será sua mãe: a Deusa. E assim o ciclo de vida, morte e renascimento volta a estabelecer o equilíbrio a Roda do Ano.
O "Outro Mundo" celta, também conhecido como o Abismo, é um lugar entre os Mundos; uma mistura de paraíso e atormentações. É o lugar no qual todos buscaram respostas para nossas perguntas mais íntimas, onde a fantasia se mistura à realidade e o consciente ao inconsciente. O Abismo é o local onde os heróis são levados para que possam confrontar seus maiores inimigos: seus próprios fantasmas. Somente vencendo esses fantasmas, que nada mais são que seus medos, preconceitos e angústias, eles poderão retornar como verdadeiros heróis.
Esta é a simbologia do Santo Graal; uma busca interior de algo que queremos erroneamente materializar neste mundo. Somente os cavaleiros que ousarem atravessar os portais do "Outro Mundo" e vencerem a si próprios serão contemplados com a plenitude do Graal.
Durante esta noite o véu que separa esses dois mundos está o mais fino possível, permitindo que espíritos do Outro Mundo atravessem o portal sem grandes dificuldades.
Por isso, a Noite dos Ancestrais é um momento de nos lembrarmos daqueles que se foram e habitam o Outro Mundo. É hora de honrarmos as pessoas que um dia amamos, deixando que elas nos visitem e comemorem conosco esse momento tão especial da Roda do Ano.
Samhain é o festival da morte e da alegria pela certeza do renascimento. O Deus morreu, e a Deusa, trazendo no ventre o seu amado, recolhe-se ao Mundo das Sombras para esperar o seu renascimento. Comemora-se aqui a ligação com os antepassados, com aqueles que já partiram e que um dia, como a natureza, renascerão. Os cristãos transformaram essa data no "Dia de Todos os Santos" e no "Dia de Finados", numa alusão supersticiosa a essa ligação.
É uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces. A cor do sabbat é o negro, sendo o Altar adornado com maçã, o símbolo da Vida Eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo sumo de maçã. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita de evolução.

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Salvador, Nordeste, Brazil
Busque o sentimento da felicidade no interior de sua alma, pois a alegria de viver é o resultado da harmonia de seus pensamentos e sentimentos. Todos os dias amanheça sorrindo para a vida, para que ela possa coroá-la com sucessos e realizações. Agradeça aos Deuses pelo milagre da vida e pelas pessoas que amam você!!!