sexta-feira, 29 de junho de 2007

TRANSPARÊNCIAS


PEDAÇOS DE SONHOS
FARRAPOS DE DESEJOS
MOMENTOS FUGAZES QUE ESCORREM
RAIOS LÍQUIDOS QUE ALIMENTAM

CONSTRUÇÕES E ALICERCES
TRAÇOS CONSTANTES DA EXISTÊNCIA
VEREDAS FLORIDAS
ESTRADAS DE LUZ

GESTOS COLORIDOS NAS PALAVRAS DITAS
VERDADES ESCONDIDAS NAS ENTRELINHAS
PAUSAS E SILÊNCIOS
TRANSPARÊNCIAS TORNADAS NUVENS

TRANSPARÊNCIAS ONDE SE DILUEM AS INCERTEZAS
TRANSPARÊNCIAS IMUTÁVEIS
TRANSPARÊNCIAS

OFERTAS SAGRADAS QUE AGARRO COM AS MÃOS E TRANSFORMO EM VIDA NO AMANHÃ QUE O HOJE CONSTRÓI SOBRE OS DESEJOS E SONHOS DO ONTEM

HISTÓRIA DA BRUXARIA

Quando iniciamos o estudo de algo que nos é novo, a primeira pergunta que nos vêm à mente é: "De onde surgiu ?". Portanto, nada mais correto do que usar a história da Arte como ponto de partida. De onde veio? Como se tornou o que é hoje? O que ela é hoje?
As origens da Bruxaria remontam à aurora da humanidade. Nossas crenças começaram a tomar forma no Paleolítico, há aproximadamente vinte e cinco mil anos. Neste período, o ser humano era nômade e suas principais fontes de subsistência eram a caça e a colheita. Tudo era misterioso para o homem e a mulher do paleolítico: o trovão, o sol, a escuridão... Para eles, o mundo era um lugar perigoso, cheio de forças q deveriam ser temidas, respeitadas e reverenciadas. Com o tempo, a idéia das forças foi evoluindo p a idéia de Deuses.
Um dos primeiros e, seguramente, o mais importante Deus primitivo a surgir foi o Deus de Chifres. Para que o clã nômade sobrevivesse, uma das principais atividades era a caça: dela provinham carne para alimentar-se, peles para vestir-se, ossos e chifres para fazer instrumentos. Assim, tomou forma na mente do ser humano primitivo a idéia de um Deus das Caçadas, dotado de chifres, símbolo de seu poder. Alguns membros do clã iniciaram a prática de atividades de caráter mágico-religioso, compostos por um elemento religioso (esboços de rituais e mitos dedicados à adoração do Deus de Chifres, forças da natureza e espíritos dos antepassados) e por um elemento mágico (práticas que tentavam atrair a benevolência destas divindades e espíritos, a fim de manipulá-la para interesses práticos do clã). Neste momento estava se delineando algo que se assemelhava muito a grosso modo com uma classe sacerdotal. Estes ‘sacerdotes’ realizavam ritos do que hoje é denominado magia simpática, ou seja, práticas baseada na atração dos semelhantes. Pintavam-se cenas de membros do clã vencendo e abatendo animais cobiçados, para garantir o sucesso da próxima caçada. Miniaturas destes mesmos animais eram confeccionadas, em osso, chifre ou barro, e então simulava-se sua caça e abate. Estes ritos eram geralmente dirigidos por um destes 'sacerdotes', geralmente usando a primeira de todas as túnicas: peles de animais e uma máscara dotada de chifres.
Mas as caçadas não eram a única coisa que faziam o clã sobreviver. Havia um Mistério: o da fertilidade. O clã precisava continuar. De tempos em tempos, a barriga das mulheres crescia, e, ao fim de algumas luas, delas surgia um novo membro da tribo, pequeno, mas que crescia com o passar do tempo. Os animais também tinham filhotes, e isso garantia o alimento das futuras gerações. A chave de todo esse Mistério era a mulher, aquele enigmático ser que, se já não bastasse ser a única responsável pela continuação da tribo (ainda não havia a consciência da participação do homem na reprodução), também alimentava as crianças com leite de seu próprio corpo. Além disso, aquela criatura mágica vertia sangue de dentro de seu corpo em algumas ocasiões, mas mesmo assim não morria.
Todas estas constatações deram origem ao surgimento de uma Deusa da Fertilidade, uma Grande Mãe. A Deusa era a Grande Mãe Natureza, fonte de toda a vida. Com o tempo, os homens foram se conscientizando de seu papel na reprodução, e o aspecto de fertilizador passou a ser mais um dos atributos do Deus de Chifres. Ele tornou-se filho da Deusa, pois dela era nascido, e também seu amante, pois a fertilizava para que um novo ser surgisse.
No Neolítico, o ser humano desenvolveu a agricultura, e começou a formar aldeias e povoados. Com a descoberta das técnicas de plantio, a Deusa assumiu maior importância, passando a acumular também o aspecto de guardiã da colheita.
O Deus de Chifres começou a ganhar uma nova face, a de alegre Deus das Florestas, protetor dos animais e criaturas dos bosques. Quando o homem adquiriu a noção das estações do ano, esboçaram-se as primeiras idéias sobre a Roda do Ano.
Havia um período quente e fértil, onde realizavam-se as colheitas e a natureza mostrava todo seu esplendor.
As culturas desenvolveram-se com o passar dos séculos, e novos aspectos dos Deuses foram descobertos. Cultos religiosos se estruturaram, centrados nos ciclos e nascimento, morte e renascimento da natureza. O tempo da plantação e o tempo da colheita eram muito importantes, marcados com festividades, assim como o período do recolhimento do gado e a época de sua liberação ao pasto. Nestas datas, juntamente com as de mudanças de estação, realizavam-se encenações de mitos nos quais um Deus Velho morria para um Deus Jovem nascer, representando a morte da antiga colheita e o nascimento de uma nova.

O SURGIMENTO DO CRISTIANISMO

Ao contrário do que se pensa, o cristianismo não foi imediatamente adotado pelo povo europeu ao ser declarado religião oficial do Império Romano. Esta conversão dos Romanos ao catolicismo teve motivos políticos, e não teve grande penetração fora dos centros urbanos. A grande massa da população permaneceu fiel a seus deuses antigos. Os cultos antigos, então, receberam a denominação pejorativa de "pagãos", por ter como foco de resistência à nova religião o povo dos campos, longe das cidades e das zonas de comércio e ensino.
Os missionários cristãos, com o tempo, passaram a ter mais aceitação nas cidades, mas continuavam sendo repelidos no campo, nas montanhas e nas regiões distantes, verdadeiros enclaves da Antiga Religião.
Um dos ardis utilizados pelos cristãos era o de apropriar-se de festividades pagãs como orações religiosas de sua própria religião. Assim, por exemplo, o festival do solstício de inverno, onde se comemorava o nascimento do Deus-Sol, transformou-se no Natal cristão. Também o festival de Samhain, comemorado em intenção dos mortos, recebeu o nome de Dia de Todos os Santos, logo seguido pelo dia de Finados. A despeito destas tentativas, as tradições pagãs continuaram mantendo sua força. A partir de um decreto do Papa Gregório, os cristãos também se apossaram dos locais sagrados da Antiga Religião e, derrubando os templos ali existentes, erigiram suas igrejas. Os Deuses de cada santuário foram transformados em santos e santas (um exemplo é Santa Brígida, da Irlanda, na verdade a Deusa Bhríd, protetora do fogo e dos partos).
Quando os cristãos deram-se conta da importância da Deusa-Mãe para as pessoas, aumentaram a proeminência da Virgem Maria no culto cristão. Mitos e práticas pagãs foram, sistematicamente, absorvidas, distorcidas e transformadas em ritos cristãos. Esculturas de temas pagãos foram incluídos em igrejas e capelas.
O maior exemplo de sincretismo entre costumes pagãos e cristãos é o cristianismo irlandês, que ainda hoje conserva hábitos célticos mesclados a liturgias cristãs. Os padres tinham a seu favor o tempo, o poder e a força. Os pagãos tinham que lutar sozinhos contra a profanação de seus templos, crenças e costumes. Desta maneira, o povo simples dos campos foi acostumando-se à nova religião, e gradualmente, foi sendo convertido. Mas os sacerdotes restantes da Antiga Religião não se renderam à nova ordem. Juntamente com pessoas ainda fiéis às antigas crenças, mantiveram o culto ao Deus de Chifres e à Deusa Mãe.
As crenças pagãs, enfatizando a adoração aos Deuses e a realização dos festivais de fertilidade, foram amalgamando-se à magia popular, criando a Bruxaria Européia. A magia popular consistia em um conjunto de feitiços feitos com o uso de ervas, bonecos e diversos outros meios. Estes feitiços tinham como objetivo a cura, a boa sorte, atrair amores, e fins menos nobres, como a morte de algum inimigo. São práticas desenvolvidas a partir do que restara da magia simpática pré-histórica, unidas ao conhecimento xamânico dos povos bárbaros.
Os teólogos cristãos passaram então a sustentar que a Bruxaria não existia. Assim, pretendiam terminar com a credibilidade dos bruxos e anular sua influência. Foi um período de relativa paz para a Arte. Mas logo os cristãos perceberam que seus esforços para exterminar completamente o paganismo não haviam dado resultado. Fizeram então mais uma tentativa: transformaram o Deus de Chifres na personificação do Mal, do Anti-deus, do Inimigo, do Diabo...
A natureza dos Deuses pagãos é completamente diferente da do todo-poderoso, “senhor de bondade” dos cristãos. Nossos Deuses são quase “humanos”, pois têm características tanto ‘boas’ quanto ‘más’. A teologia cristã já pressupunha a existência de um antagonista a seu Jeová (o ‘Satã’ hebraico do Antigo Testamento e o ‘diabo’ do Novo): um Inimigo.

Mas a era mais triste da Arte ainda estava por vir. A Era das Fogueiras. A situação da Igreja até o século XIII era caótica. Facções adversárias lutavam entre si, cada uma digladiando-se em favor de um dogma. Nos numerosos concílios realizados, ora, uma das facções impunham sua visão, ora outra. Isso favorecia um desmoralizante 'entra-e-sai' de dogmas, o que desacreditava a Igreja. Algumas destas facções também criticavam a corrupção e o jogo de poder dentro da classe sacerdotal, e levantavam dúvidas sobre o poder espiritual do papado. Foi então criado um instrumento de repressão: o Tribunal de Santa Inquisição consistia em um corpo investigatório ignorante, brutal e preconceituoso, dirigido pela ordem dos Dominicanos.
Sua função primordial era a de acabar com as facções que se opunham a Igreja (denominadas 'heréticas'), através do extermínio sistemático de seus membros. Exemplos destas facções 'heréticas' eram os cátaros, os gnósticos e os templários. Com o tempo, os cristãos perceberam outro uso para seu Tribunal. Ainda persistiam Cultos aos Deuses Antigos, e, graças a transformação do Deus de Chifres no Demônio Cristãos, eram acusados de delitos absurdos, como o canibalismo, a destruição de lavouras (acusar de tal crime uma Religião dedicada à manutenção da fertilidade das colheitas é, no mínimo, ridículo) e muitos outros. Foi então proclamada, em 1484, a Bula contra os Bruxos, pelo Papa Inocêncio VIII.
Neste documento, ele relacionava os crimes atribuídos aos bruxos e dava plenos poderes à Inquisição para prender, torturar e punir todos aqueles que fossem suspeitos do 'crime de feitiçaria'.

Em 1486 foi publicado o Malleus Malleficarum ('Martelo dos Feiticeiros'), escrito pelos dominicanos Kramer e Sprenger.
O livro, absurdo e miseógino, era um manual de reconhecimento e caça aos bruxos, e, principalmente, às bruxas (o livro trazia afirmações surpreendentes, como: "quando uma mulher pensa sozinha, pensa em malefícios"). A partir daí, a Igreja abandonou completamente a postura de ignorar a Bruxaria: pelo contrário, não acreditar na sua existência era considerada a maior das heresias. Iniciou-se então um período de duzentos anos de terror, conhecido entre os bruxos como "Era das Fogueiras".
Mas os bruxos (e também os hereges e inocentes: doentes mentais, homossexuais, pessoas invejadas por poderosos, mulheres velhas e/ou solitárias) não pereciam só em fogueiras: eram também enforcados e esmagados sob pedras. Isso quando não pereciam nas torturas, as quais são tão cruéis e sádicas que não merecem nem ser mencionadas.

Por volta do final do século XVII, a perseguição aos bruxos foi diminuindo gradativamente, estando virtualmente extinta no século XVIII. A Bruxaria parecia, finalmente, ter morrido. Mas os grupos de bruxos ("covens") resistiam, escondidos nas sombras. Algo que surgiu nos primórdios da humanidade não morreria assim tão facilmente.




O RENASCER DA BRUXARIA

A partir da metade do século XIX, a Bruxaria tornou-se novamente objeto de discussão, graças ao renascer do interesse em mitologia, folclore e magia. Em 1899, Leland lançou um livro intitulado "Aradia, ou o Evangelho das Bruxas". Foi a primeira obra de grande importância para o renascimento da Bruxaria no século XX. Neste livro, Leland registrava as crenças reunidas por uma bruxa toscana chamada Maddalena, que ele conhecera em uma viagem pela Itália no ano de 1866.
A década de 20 produziu dois importantes livros para a Bruxaria moderna: um deles foi "O Ramo de Ouro" ('The Golden 'Bough'), gigantesca obra do antropólogo James Frazer, versando sobre rituais de fertilidade.
As idéias que expôs em sua obra, juntamente com o conhecimento passado por Leland em 'Aradia' levaram a antropóloga Margaret Murray a lançar seu importante livro "O Culto de Bruxaria na Europa Ocidental" ('The Witch-Cult in Western Europe'), em 1921. Nele Murray sustentava que a Bruxaria era uma antiqüíssima religião organizada, presente em toda a Europa, baseada no culto a um deus chifrudo da fertilidade, que ela denominou de Dianus (ela falou mais sobre ele em seu livro 'The God of the Witches'). De acordo com ela, essa religião havia sobrevivido à perseguição e continuava com suas práticas, de maneira oculta.
A porta estava aberta para os bruxos. Surge então Gerald Gardner, o mais importante personagem do renascimento da Bruxaria como religião. Gardner era um folclorista inglês, amigo pessoal do grande mago Aleister Crowley.
Admirador de Frazer e Murray, realizava profundas pesquisas sobre os cultos de fertilidade pré-cristãos e sua sobrevivência. No decorrer destas pesquisas, em 1939, conheceu um grupo de pessoas que mais tarde descobriu fazerem parte de um Coven secreto (como o eram todos, na época). Gardner ficou fascinado: a existência destes bruxos confirmava as teses de Margaret Murray. Estabeleceu uma relação de amizade profunda com os membros deste Coven (denominado Coven de New Forest), e acabou por receber Iniciação. O Coven de New Forest, dirigido por uma bruxa conhecida por 'Old Dorothy', era representante de uma tradição que havia sobrevivido às perseguições.
Com o passar do tempo, Gardner preocupou-se com o futuro da Tradição, pois todos os membros do Coven eram idosos, e não havia previsão de aceitar novos iniciados. Ele não aceitou esse destino, e pediu permissão para publicar algumas práticas da religião. Relutantes, os Sábios do Coven negaram. Mesmo assim, Gardner publicou, em 1948, "High Magic's Aid", um romance no qual descrevia, sutilmente, alguns rituais da Arte. A publicação do livro causou polêmica entre o Coven de New Forest, e Gardner quase foi banido. Mas, com a queda das leis anti-feitiçaria, os Sábios do Coven reviram sua posição e deram permissão a Gardner para afirmar que a Bruxaria estava viva, desde que não revelasse nenhum segredo. Então, em 1954, Gerald Gardner publicou o primeiro livro da Bruxaria Moderna: "Witchcraft Today", seguido de "The Meaning of Witchcraft"(1959). Neles, Gardner afirmava estarem certas as teorias de Murray, pois ele mesmo era um bruxo iniciado.
O coven (grupo de bruxas/os) de Gardner se ramificou e, aos poucos, os praticantes foram se multiplicando. Era normal que surgissem novas tradições. A primeira tradição a surgir depois da Wicca Gardneriana foi a Tradição Alexandrina. Os rituais e liturgia eram semelhantes à gardneriana, com apenas algumas poucas diferenças características.
Então veio a década de 60 e o movimento hippie, com as pessoas descobrindo formas alternativas de viver, buscando uma interiorização maior e menor hipocrisia perante a sociedade e a si mesmos. A década de 70 trouxe o movimento feminista arrebatador, e a história da Wicca se modificaria para sempre...
Esses dois movimentos foram fundamentais para o desenvolvimento da Wicca nos anos seguintes, pois a partir daí vemos claramente uma divisão entre a Wicca de Gardner (gardneriana) e a Wicca misturada com o feminismo, o movimento hippie (new age) e algumas liberdades atribuídas à religião.

ALGUMAS TRADIÇÕES

TRADIÇÕES GARDNERIANA:
A Wicca Gardneriana é uma Tradição/Religião de Mistérios que é voltada para o desenvolvimento interior de cada um. É um caminho sacerdotal e iniciático. É uma Tradição que não aceita ou reconhece auto-iniciações.
Essa Tradição é passada oralmente, incluindo suas leis, procedimentos e fundamentos, culminando em ritos. Dizem servir aos Deuses por meio das antigas práticas, sendo guiados por ancestrais. Dizem ter um caminho religioso calcado na honra à Deusa e seu Divino Consorte, o Deus, exercendo o Sacerdócio dos Antigos de acordo com a tradição de ancestralidade de seu Clã.

TRADIÇÃO ALEXANDRINA:
Tradição Alexandrina é uma tradição wiccana fundada por Alex Sanders com sua esposa Maxine Snaders que surgiu nas proximidades da Inglaterra em 1960. É bastante parecido com a tradição Gardneriana. Os rituais são, geralmente, formais..

TRADIÇÃO DIÂNICA DO BRASIL:
A Tradição Diânica do Brasil (TDB), é uma Tradição Wicanniana fundada no Esbat de janeiro de 2002, tendo raízes no dianismo norte-americano, adequando-a a formas desenvolvidas no Brasil. Nessa Tradição é dada primazia à Deusa, vista como a Criadora de Tudo e imanente à Sua criação. A Deidade é entendida com sendo tudo, espírito e matéria não sendo separados, mas complementares e sagrados da mesma maneira.
O Deus de Chifres é invocado e celebrado em todos os rituais da TDB, onde tem lugar de honra ao lado da Deusa como Seu Filho amado e Consorte, o Condutor da Dança Espiral do Êxtase. As Sacerdotisas são líderes naturais dos grupos dessa Tradição tendo como co-líderes os Sacerdotes, se assim a Sacerdotisa líder desejar.
Ambos, mulheres e homens podem ser Iniciadores e as iniciações se dão entre pessoas do mesmo sexo bem como entre pessoas de sexos diferentes, após o período de Dedicação. Todo Iniciado é uma Sacerdotisa ou Sacerdote autônomos dos Deuses Antigos.
Não são usados termos como Alta-Sacerdotisa ou Alto-Sacerdote, os Iniciadores são chamados de "Elders" (anciões). Os Elderes são Iniciados com anos de experiência e prática, além da investidura formal da Tradição para dedicar e iniciar outras pessoas. Quando uma Elder lidera um Coven, ela passa a ser chamado Iniciadora.

TRADIÇÃO DIÂNICA NEMORENSIS:
A Tradição Diânica Nemorensis é um caminho de Wicca genuinamente brasileiro, fundada por Claudiney Prietto após anos de vivência e prática da Religião da Deusa no Brasil. O Dianismo inclui diversas vertentes do Paganismo e é caracterizado pela preponderância do culto à Deusa e enfoque do feminino acima do masculino nas muitas manifestações da vida: natureza, espiritualidade e humanidade.
Esta Tradição recebe o nome Nemorensis em honra à Diana e seus Sacerdotes chamados Rex Nemorensis. Um dos diferenciais da Tradição Diânica Nemorensis em relação aos outros caminhos Diânicos é o encorajamento e aceitação da iniciação pelas mãos de Sacerdotes de ambos os sexos, ao contrário das outras manifestações do Dianismo que concedem este direito exclusivamente às mulheres.
A Tradição Diânica Nemorensis é formada por Covens, Groves e Círculos mistos ou apenas de um sexo e seu Calendário Litúrgico baseia-se em 21 rituais anuais: 13 Esbats e 8 Sabbats. Nesta Tradição a Roda do Ano não reflete ciclo de nascimento, vida e morte do Deus Cornífero, mas os fluxos e refluxos da Deusa saindo e entrando de seu labirinto sagrado.
Uma das características marcantes da Tradição é o uso do canto e da dança como principal fonte geradora e canalizadora de poder durante os rituais. A maioria dos grupos pertencentes a Tradição Diânica Nemorensis estão centrados em São Paulo.
Obs. Vale ressaltar que a citada Tradição não tem ligação nenhuma de legado e linhagem com os Mistérios Sagrados do Culto de Diana no Lago Nemi, na região do Lácio, província de Roma, na fronteira com a Ariccia.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Gengibre



Camomila

CRENÇAS DO PAGANISMO


A deidade é percebida como feminina e masculina. O Deus é visto de muitas formas e expressado como o princípio masculino; todas as deidades Pagãs masculinas são aceitas como aspectos do Deus. A Deusa é vista de muitas formas e expressada como o princípio feminino; todas as deidades Pagãs femininas são aceitas como aspectos da Deusa.
Pagãos não acreditam num ponto de vista dualístico de opostos absolutos, como por exemplo: de "bem contra o mal". Pagãos acreditam que todas as coisas existem em seu próprio lugar, e que nós devemos nos empenhar em dinamizar o balanço e a harmonia. Extremismo de qualquer forma não tem lugar dentro da filosofia pagã.
A maioria dos pagãos acreditam em reencarnação, há uma forte afinidade com a idéia de um modelo/padrão de vida cíclico, no qual não termina com a morte do corpo físico.
Para a Arte há o que se chama de "As Terras de Verão" (Summerlands), um lugar onde as almas encontram descanso antes de renascer no mundo físico. Paganismo é um dos chamados "Caminhos do Mistério", onde cada indivíduo tem uma experiência direta com a divindade.
Pagãos não cultuam árvores ou pedras, porém reverenciam a força divina contida no interior das árvores e pedras, que de fato está contida em toda a parte do universo. Pagãos não cultuam um salvador, ou um líder espiritual. A ênfase está em cada iluminação espiritual do indivíduo, e a responsabilidade por isso não está abdicada por outra pessoa. A prática do Paganismo é uma viagem de auto-descobrimento, e o descobrimento de seu próprio lugar no reino divino. O paganismo não é um culto, pois um culto tem um líder, e o paganismo não. Grupos serão freqüentemente conduzidos por uma ou duas pessoas mais experientes em prática, mas cada pessoa não terá qualquer influência externa de seu próprio grupo ou tradição.
Não há exigências ou qualquer proibição dentro da filosofia pagã. Aqueles que seguem uma dieta vegetariana, ou quem se abstém de álcool, cigarro, etc... fazem isso por escolha própria, não pela fé que segue.

Não há leis de blasfêmia e punições, ou qualquer outra forma de punição religiosa. O paganismo não possui leis que dão importância à moral ou à ética, mas cada indivíduo é responsável por seus próprios pontos de vista e decisões.
Não condenam nem promovem práticas relacionadas com atividades sexuais, procriação, uso de álcool ou outras substâncias que alterem o estado de consciência. Pagãos têm muito respeito pela igualdade entre os sexos e não oprime o princípio feminino do modo que muitas religiões parecem fazer.

SÃO PRÁTICAS PAGÃS:
Respeitar a Natureza Respeitar a vida humana, animal e vegetal;

Respeitar as outras religiões e os outros deuses;
Não tentar converter ninguém ao Paganismo;
Incentivar a individualidade, a criatividade e o questionamento.
O Paganismo legítimo, coerente e responsável, está envolvido com a sacralização de todas as coisas, ao respeito a toda forma de vida e ao amor e honra à família e amigos.


NÃO SÃO PRÁTICAS PAGÃS:Abuso sexual;
Abuso de crianças;
Sacrifícios humanos ou animais;
Maltratar crianças;
Beber sangue;
Adoração do demônio;

Promover o mal;
Machismo ou feminismo;
Submeter-se ou submeter outras pessoas à suas crenças e idéias.
Qualquer pessoa que pratique esses atos e diz ser Pagão, não passa de um charlatão, de uma fraude.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O DEUS


A mais antiga imagem conhecida do Deus Cornífero é aquela do Deus com chifres de alce, o Senhor das Florestas. Com o passar do tempo, à medida que a humanidade se tornava sedentária, passando da fase coletora para o desenvolvimento de uma agricultura e a domesticação de animais, surgem às imagens do Deus com chifres de touro e de bode.
Em todo caso, todas essas imagens o representam como o Deus portador da renovação e da virilidade.

Na Grécia, Dionísio possuía todos esses atributos, era visto como o consorte de Ártemis, Deusa dos bosques e dos animais selvagens.
Com o surgimento da agricultura, o Deus torna-se associado às culturas agrícolas, e Dionísio, por exemplo, é representado segurando um tirso e um cálice, símbolos do falo e do útero.
O Deus é também o Senhor das Colheitas, que se oferece em sacrifício para que a humanidade possa sobreviver. A origem dos ritos da comunhão é muito antiga, quando o povo consumia a natureza divina transformada em pão e vinho, unindo-se ao seu espírito.
Esses ritos estavam intimamente ligados aos mistérios da transformação e reencarnação, e eram retratados nos ciclos do reino vegetal e no mito da Roda do Ano.
O Deus é filho e amante da Deusa. Traz o equilíbrio das duas polaridades criadoras, e um não existe sem o outro. Na observação do tempo e das estações, encontramos a compreensão desse mito tão antigo.
O Deus, fecunda a Deusa no festival de Beltaine. O Sol atinge seu ponto mais alto no Solstício de Verão, que marca o apogeu, dando início ao declínio divino. Mas a semente do Deus está viva no ventre da Deusa, do mesmo modo que as sementes crescem no seio da terra, o Outono traz as colheitas e o Sol perde a sua força.
O amadurecimento traz o período da ceifa. O Deus, personificado no trigo, morre e renasce pão, como no mito o Pai envelhece e renasce no Filho. Em Samhain, o Deus morre, mas a semente esta viva no útero da Deusa. A Criança Divina nascerá da Mãe. No Solstício de Inverno crescerá e se tornará cada vez mais forte. Na primavera, ele está pleno de vida e começa a cortejar a Deusa, para no início do verão unir-se a ela e engravidá-la.
Como vimos, o Deus nasce, cresce, envelhece e morre para renascer dele mesmo do ventre da Mãe. A Deusa é eterna, apenas se modifica e se transforma para cumprir os ciclos vitais.

A DEUSA


A mais antiga concepção de divindade do mundo é a Grande Mãe.
Seus atributos são a fertilidade dos animais, do Homem e da Natureza.
Ela é aquela que dá a vida e nos primórdios era cultuada nas cavernas, como símbolo do ventre e do útero. Ao mesmo tempo, a Deusa tem as suas faces sombrias, conhecidas como a Mãe Terrível, a destruidora, aquela que rege a morte.
Tanto a Vida quanto a Morte são aspectos da Deusa, ela é nascimento, fim e renascimento, e esse mito está caracterizado no próprio ciclo do Deus de Chifres, seu filho e consorte. Assim, a Grande Deusa é a Senhora da Vida, Morte e Renascimento.
Os celtas adotaram a Grande Mãe através de contatos com outros povos, como os gregos, etruscos e romanos. Sua associação com a Lua vem desse sincretismo, e as fases lunares passaram a ser vistas como as transformações do corpo da mulher durante a gravidez.
Os antigos viam as fases da Lua como manifestações da Deusa: a Lua Crescente como a Donzela; a Lua Cheia como a Mãe preste a dar à luz; a Lua Minguante como a Anciã; a Lua Nova como a Encantadora, Tentadora.
A Deusa representa também a própria vida e fertilidade da Terra, princípio básico de tudo, a geradora dos povos e a terra fértil que a tudo sustenta. Ela gera e toma de volta, e nessa ambigüidade, vista como luz e trevas, crescimento e diminuição, é conhecida como a geradora da vida e a portadora da morte.
A antiga união entre os líderes caçadores e as sacerdotisas da Deusa, deu início ao que hoje conhecemos como a bruxaria centrada nas forças e poderes das polaridades. Essa tradição foi preservada no Beltaine, a época da vitalidade e da união do Casal Divino, trazendo sua energia vital para a terra, ativando os princípios da fertilidade e da reprodução. O Maypole de Beltaine é um símbolo desse poder e a dança ao seu redor representa a força do Sol e o falo do Deus fecundando a terra.
Ela é conhecida por muitos nomes como Diana, Afrodite, Athenas, Ártemis, Demeter, Isis, Hécate, Ceridween,...

terça-feira, 26 de junho de 2007

segunda-feira, 25 de junho de 2007

VEJO


EM SILÊNCIO PROCURO IMAGENS
EM SILÊNCIO PROCURO OS SINAIS
EM SILÊNCIO ENCONTRO SONHOS
EM SILÊNCIO TRANSFORMO A VIDA

NO FUNDO DO CÍRCULO DE CRISTAL ENCONTRO VIDA
NO FUNDO DA TRANSPARÊNCIA VEJO MAIS LONGE
NO FUNDO DA BOLA REVEJO AS VIDAS
NO FUNDO DE OLHOS CERRADOS VEJO

VIDAS PASSADAS
VIDAS FUTURAS
PRESENTES ADIADOS
FUTUROS EM CONSTRUÇÃO

SORRISOS, E ROSTOS ALEGRES
LAMENTOS E ESCURIDÃO
PRESENÇAS E AUSÊNCIAS
CANÇÕES E TRAIÇÕES

EM SILÊNCIO DESVENDO PASSADOS
EM SILÊNCIO DESCUBRO FUTUROS
EM SILÊNCIO SUPORTO AS DORES
EM SILÊNCIO CALO VERDADES

CARREGO O FOGO QUE ME CONSOME
CARREGO O PESO DAS EXISTÊNCIAS
CARREGO E SUPORTO
E CALO O GRITO MEDONHO QUE TEIMA A ENTUPIR A GARGANTA

VEJO E NÃO QUERO VER
VEJO E ENCONTRO-ME
VEJO E CRESÇO
VEJO E CAMINHO

SABIAS QUE DURANTE O DIA A LUA TAMBÉM BRILHA?!

CONSAGRAÇÃO

As bruxas praticam a consagração nos instrumentos de trabalho e substâncias rituais como a água, o vinho e bolos ou biscoitos. O poder de consagração é encarado como inerente a todo o ser humano e têm sido efetiva e sinceramente levado a cabo. De fato nós (e sem dúvida outros coventículos) encorajamos frequentemente os neófitos que ainda não foram iniciados, mas que têm ido a círculos à bastante tempo para saber o que estão a fazer, para levarem a cabo consagrações (exceto de espada ou athame) no círculo do Coventículo e nós não temos nenhuma dúvida sobre a sua eficácia. A consagração tem dois propósitos básicos: Primeiro é psicológico; para preparar os instrumentos ou as substâncias como algo especial e neste caso para mudar a atitude do utilizador que a usa em contrapartida aumenta a sua confiança dele ou dela, a sua imaginação criativa e a sua força de vontade para qualquer ritual em que seja necessário usá-los. O segundo propósito pode ser chamado psíquico, mágico ou astral. Bruxas e bruxos (e muitos outros) acreditam que todo o objeto material tem um "corpo" noutros níveis; e embora, o objeto material em si possa ser alterado, decorado, entalhado, umedecido, secado, cozinhado, congelado, uma descarga de eletricidade estática ou que tudo sem desvirtuar a sua identidade, e por vezes mesmo realçá-la podes, por isso, também (por exemplo) alterar o seu 'corpo' astral, carregado, inocentemente rendido ou ativamente benéfico, e por aí adiante, pela ação humana quer deliberada ou involuntária. A ação deliberada deste tipo inclui a consagração, exorcismo, o fabrico de talismãs e muitos outros passos até o amor consciente ou ressentimento com o qual o presente é dado. A ação involuntária inclui uma longa (ou curta, mas intensa) usada por uma pessoa, no envolvimento do objeto numa situação de carga emocional ou outra vez o amor espontâneo ou o subconsciente da má-vontade, que pode acompanhar uma prenda. Todo este efeito invisível, muitas vezes de poderoso astral ou, mesmo de carga espiritual que acompanha o objeto material.



COMO CONSAGRAR INSTRUMENTOS

Material necessário:
Um pires com sal
Três incensos de cravos-da-índia
Uma vela vermelha
Um copo com água e sal

Procedimento:
Acenda os incensos e a vela. Feche os olhos e visualize um Circule de luz ao seu redor. Diga então:

_Que este Círculo de luz esteja ao meu redor durante o decorrer deste rito de consagração. Eu invoco a Deusa Mãe e o Deus Pai para que se unam a mim e abençoem os Instrumentos que será consagrados e dedicados ao Trabalho da Arte neste dia. Eu invoco a magia dos quatro elementos da Natureza para que tragam a sua força e o seu poder a estes utensílios mágicos.

Toque o Instrumento a ser consagrado no sal que se encontra no pires e diga:
_Pelo poder da Terra eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada, para que você seja dedicado aos trabalhos sagrados da Grande Mãe. Que assim seja e que assim se faça.

Passe o Instrumento na fumaça do incenso e diga:
_Pelo poder do Ar eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada. Eu o dedico à Grande Deusa do Círculo do Renascimento a ao Deus Fertilizador. Quem assim seja e que assim se faça.

Passe o Instrumento na chama da vela e diga:
_Pelo poder do elemento Fogo eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada, pois a partir de agora você é um Instrumento de força e poder da Senhora e do Senhor. Que assim seja e que assim se faça.

Respingue um pouco de água no Instrumento, enquanto diz:
_Pelo poder do elemento Água eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada, pois agora você é um instrumento dedicado a Arte da Deusa e carrega o poder e a magia. Que assim seja e que assim se faça.

Eleve o Instrumento e diga:
_Pelos poderes do alto e dos céus resplandecentes de luz eu o consagro e o dedico a serviço da Grande Mãe.

Toque o instrumento no chão, dizendo:
_Pelos poderes de baixo e do submundo eu o consagro e o dedico a Arte Antiga.

Sopre no seu Instrumento, dizendo:
_Pelo meu próprio poder eu o consagro e lhe dou vida com este sopro para que você responda só a mim, me ajude e me proteja. Que assim seja e que assim se faça.

Trace um Pentagrama Invocante com o dedo médio sobre o Instrumento, dizendo:
_Pelos Poderosos da Arte você foi abençoado. Que assim seja e que assim se faça.

Feche novamente os olhos, visualize o Círculo de luz inicial ao seu redor e então diga:
_Que este Círculo de luz e poder retorne ao seu local de origem. Eu agradeço à Deusa, ao Deus e aos elementos na guarda, proteção e bênção deste rito. Que assim seja e que assim se faça.

Veja o Círculo de luz aos poucos desaparecer. Pronto, o seu Instrumento Mágico está devidamente consagrado e carregado de poder. Agora você poderá montar um altar com eles.

Observações:
Todos os Instrumentos Mágicos devem ser consagrados.

Depois que seus Instrumentos forem consagrados, só você poderá tocá-los. Caso outras pessoas os toquem, você deverá reconsagrá-los.

Para um verdadeiro Bruxo, seus instrumentos representam a sua essência, o seu ser, a sua alma e possuem vida. Por isso, devem ser respeitados e guardados com cuidado e carinho.

INSTRUMENTOS


VARINHA é um Instrumento de Invocação. É usado para dirigir a energia, desenhar Símbolos Mágicos ou o Círculo, mexer coisas no Caldeirão, ou até mesmo para invocar um Deus ou uma Deusa. É o Instrumento do Elemento Fogo. A Varinha normalmente é feita de madeira, você pode imaginar então, o quanto ela é importante para nós. Normalmente a varinha é feita de um galho de uma arvore é só você pode saber qual é o galho que mais se simboliza com você.


VASSOURA é vista por muitas pessoas leigas como "o objeto que a bruxa usar para voar", mas isso é completamente ridículo, pois a vassoura é usada para outros objetivos nada semelhantes a "voo". A vassoura é usada para limpar o local do ritual, mas sem tocar o solo, com que a bruxa vá visualizando a limpeza do astral, ou seja, que está tirando todas as energias negativas do ambiente. Como é um Instrumento de Purificação, a vassoura é ligada ao Elemento da Água, por isso, é usada em todos os Rituais ligados a Água, e uma vassoura também pode ser utilizada para a proteção da casa, sendo colocada atrás da porta principal.

INCENSÁRIO é como um castiçal, que serve para ser colocadas velas, mas a diferença é que o incensório é para incensos, ele pode ser comprado em lojas esotéricas, como também pode ser feito de barro, cerâmica ou até mesmo de uma concha encontrada na praia, o material em si não é importante, só é necessário que ele deixe o incenso queime constantemente.

O caldeirão
CALDEIRÃO é um instrumento muito importante, pois ele representa o útero da deusa, essência de fertilidade e do eterno feminino. Ele é ligado ao elemento Água. É utilizado para rituais, cozinhar, fazer velas, incensos, etc. Nos rituais de Primavera, o caldeirão pode ser cheio de água fresca e flores, durante o Inverno pode ser acesa uma chama dentro do caldeirão, para simbolizar o retorno do calor e da luz do Sol (o Deus) o caldeirão (a Deusa).Não precisa ser grande, o importante é que seja de ferro ou barro e é aconselhável que caiba no mínimo 1 litro d'agua.

 
ATHAME é um Instrumento de invocação do Deus e da Deusa, ele nada mais é que um punhal, uma faca de dois gumes de preferência prateada, com o cabo preto, pois essa cor absorve o poder, e assim faz com que sempre fique com carga positiva armazenada no instrumento. É o Instrumento do Elemento Ar, e é usado para abrir e fechar o Círculo Mágico, para simbolizar o encontro do Deus com a Deusa. Por ser essencialmente masculino, o athame está relacionado ao Deus Cornifero.

O Cálice
TAÇA é o Instrumento do Elemento Água e representa a Deusa e a fertilidade, e dele podemos usar para beber o vinho durante o ritual ou para guardar a água pura de fonte que devemos ter em nosso altar. Ela pode ser feita de qualquer material.

Os cristais 





PEDRAS tem o poder de armazenar energia, filtrar energia, e é sempre interessante usá-los em seu altar. Não saia que nem uma louca comprando qualquer pedra que encontrar, as vezes é comum termos elas em jóias de família, mas caso não tivermos, você pode compra-las, mas esteja ciente de como as pedras chegaram em suas mãos. E sempre que possível, deixe-as perto de terra fértil, plantas em contato com a luz do Sol e da Lua.



SINO de cristal ou de latão é freqüentemente usado pelos bruxos para sinalizar o início e fechamento de um ritual ou Sabbat, para invocar um espírito ou deidade em particular e para despertar os membros do Coven que estão em meditação. Os sinos são tocados também em vários ritos funerários para abençoar a alma do bruxo que cruzou o reino dos mortos.

O vestuário 




TÚNICA consiste em uma veste cerimonial. Muitos rituais são elaborados à noite, e durante o dia nossas vestem acumulam vários tipos de energia que podem atrapalhar o êxito do ritual. Por exemplo, um ritual de introspecção como a visita a alguma deidade, invocação de espíritos, exige um nível elevado de calma e tranqüilidade dependendo de com quem você for tratar. Logo é completamente desaconselhável o uso de vermelho, por exemplo. A túnica é uma simples que cobre a extensão do corpo. Normalmente na cor preta que acumula energia. Já em algumas tradições os bruxos preferem se "vestir de céu", ou seja, ficam sem roupa.

O livro das sombras 




LIVRO DAS SOMBRAS também conhecido por "Luber Umbrarium" ou "Book of Shadows", tem o mesmo objetivo que um diário para uma garota, a diferença é que ele é usado pelos bruxos(as) como meio de eles registrarem seus feitiços, encantamentos e poções que recolhemos ao longo de nossa vida mágica, mas ele é muito importante na vida de um bruxo, porque além dele conter tudo isso, ele também é como uma espécie de diário mágico, onde anotamos sonhos, visões, e tudo mais que queiramos registrar em nossa caminhada pela Arte.

O Pentagrama
PENTAGRAMA pode ser feito de qualquer material, e até desenhado em pedaços de pano, desenhado numa cartolina e depois cortado ou até mesmo no chão. Ele é uma estrela de cinco pontas, e representa os 5 elementos: Água, fogo, terra, ar e Éter (espírito) e que é usada para a proteção, sempre que possível esteja com ele perto de você.

ALTAR


Sempre que possível uma Bruxa deve ter seu Altar, que de certa forma será sua ligação com os deuses. Não precisa ser nada complicado ou luxuoso.

Tradicionalmente, ele deve ficar ao Norte. Uma vela preta é colocada no seu lado esquerdo simbolizando a Deusa, e uma vela branca no seu lado direito simbolizando o Deus. No Altar devem estar o Cálice, o Athame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais.

Também é comum se colocarem símbolos para os Quatro Elementos, como uma pena para o Ar, uma planta para a Terra, uma vela para o Fogo e logicamente, Água para esse mesmo Elemento. Muitas pessoas colocam um símbolo para a Deusa e o Deus, como uma concha e um chifre, ou mesmo estátuas e gravuras dos Deuses. Abuse de sua criatividade, pois o Altar é o seu espaço pessoal, onde deve ser colocado todo o seu Amor. Se por algum motivo, você não puder montar um Altar onde você mora, crie um espaço na sua imaginação, pois o verdadeiro Templo está dentro de você, ou vá para a Natureza e faça dela o mais lindo de todos os Santuários.

A melhor posição do altar é o que possui frente NORTE, a direção do mistério e da constância. Algumas bruxas colocam seus altares voltados para o LESTE, o lugar da nova luz, do frescor, do renascimento e dos começos. Altares são posicionados à OESTE, pois é a posição mais propícia à práticas mágicas. As tradições variam quanto aos elementos cores, animais, espíritos que guardam as quatro direções, bem como símbolos ou talismãs.


COMO DA INìCIO AO SEU ALTAR (Tradição Telucama)

NORTE- Um pouco de terra em um pote de barro (Terra)
SUL- Incensório ou penas (Ar)
LESTE - Um cálice(mulher) ou copo(homem) com água (Água)
OESTE - Uma vela branca (Fogo)

OBS: Deve ser implantado no NORTE em uma mezinha de madeira, que pode ser forrada com uma toalha branca. Levamos em conta a posição geográfica do local onde moramos.

Encontre um local em sua casa, onde você se sinta à vontade ou que lhe pareça ser um “bom local”. A área não precisa ser grande, apenas sinta-se confortável. Dei apenas sugestões, de uma forma abrangente, mas, não se esqueça que seu altar é pessoal e intransferível e não se preocupe se está “certo” ou “errado”, pois o que é certo para mim, pode ser errado para você. A magia dos Deuses está na terra, no mar, no céu, nas estrelas, na lua, apenas sinta-os.
O que uma pessoa coloca em seu altar é uma escolha pessoal, use a sua imaginação...!

FAÇA A COISA CERTA NO MOMENTO CERTO E AGRADEÇA AO UNIVERSO


O sucesso de um ritual em que pedimos a realização de um determinado desejo deve obedecer a certos requisitos básicos para que possamos criar uma atmosfera com a energia que se potencializa, o que favorece a sintonia com os planos superiores e facilita uma resposta positiva e imediata.
Devemos buscar o maior número possível de elementos concordantes, como por exemplo: LUA, PLANETA, INCENSO, METAI, DIA DA SEMANA, HORÁRIO, PEDRA, SIGNO, ESSÊNCIAS, COR DA VELA, ...


DICAS:
EXPECTATIVA_ Você deve manter o pensamento positivo e acreditar que tudo vai dar certo. Acho que esta é a pior parte. Pois acabamos sempre questionando tudo que fazemos e não nos acreditamos ser merecedores de um grande amor, um emprego etc. Duvidar sempre é a palavra de ordem, não é mesmo? Mas isso daqui para frente deve mudar. Se você quer realmente se tornar uma bruxa, comece a pensar com o coração e com amor. É preciso manter o espírito de criança, a paciência do ancião e a onisciência dos Deuses.
TRAÇAR O CÍRCULO_ O círculo impede que energias estranhas ao ritual, venham a comprometê-lo. Assim como não deixa haver fuga das energias trabalhadas. É a proteção!
MÃO DE PODER_ Se utilize do poder da mão com a qual se escreve, pois é através dela que os poderes são liberados. O dedo médio da mão da bruxa é poderoso. É por isso que a verdadeira bruxa jamais poderá usar anel nele. Serve para traçar o círculo mágico e para direcionar energias.
PODER DA PALAVRA_ Toda a nossa comunicação é verbalizada, portanto tudo deve ser falado ou cantado para que possa surtir efeito.
VISUALIZAÇÃO_ Você deve visualizar seu desejo sendo realizado. Parece tarefa árdua, não é mesmo? Mas não é. Existem exercícios simples que o levarão a conseguir o feito. Por exemplo, olhe diretamente por alguns segundos um objeto, depois feche os olhos e visualize-o em sua mente com o máximo de detalhes que lembrar. Tente depois criar outras cenas mentais mais simples, como alguém em movimento. Depois componha o quadro todo, com elementos móveis e outros fixos. Ao mesmo tempo tente sentir o cheiro e o gosto das coisas observadas.
Uma boa visualização do trabalho é a garantia do sucesso!
SIMBOLISMO_ Como trabalhamos no plano material, muito embora tudo aconteça no plano espiritual, o simbolismo é de vital importância. Isto se deve, pelo fato que, o inconsciente opera através de símbolos, daí a necessidade de gravá-los nas velas, em talismãs e objetos mágicos.
CONCENTRAÇÃO_ É o ato de reter um pensamento, imagem ou figura na mente de forma ininterrupta. A observância desta condição é importantíssima. Não deixe que nada desvie seu pensamento de seus propósitos. Por isso procure um lugar isolado, onde ninguém possa distraí-lo para realizar seus feitiços e rituais.
DESEJO_ É em primeiro, necessário ter um forte DESEJO, pois um Feitiço nada mais é que a projeção de seu poder pessoal. Precisará, portanto, ter pensamento forte e firme. Deve estar convicta do que realmente quer!


Você é a FONTE DE SEUS DESEJOS.



A NOITE


NA NOITE DO RITUAL AS VELAS ARDEM
NA NOITE SAGRADA O INCENSO QUEIMA
NA NOITE FESTIVA OS CORAÇÕES FESTEJAM
NA NOITE PRESENTE REVELAM-SE AS NOITES PASSADAS

ARDE A FOGUEIRA ONDE OS DEUSES BRILHAM
RODAM OS CORPOS ONDE A MAGIA HABITA
NA NOITE SAGRADA A RODA GIRA
NA NOITE FESTIVA A CELEBRAÇÃO AGITA

PRESENÇAS E AUSÊNCIAS
PRESENTES E PASSADOS
NO CALDEIRÃO SÃO DERRAMADOS
COM A VONTADE SAGRADA NUM MOMENTO ABENÇOADO

NA NOITE DO RITUAL SOL E LUA BRILHAM
NA NOITE SAGRADA O SONHO REVELA-SE
NA NOITE UM NOVO AMANHECER CRESCE
RASGA-SE O VÉU E A MAGIA ACONTECE

NA NOITE DO RITUAL O REINO DO AMOR ACONTECE

COVEN


O coven é um grupo de trabalhos formado por no máximo treze pessoas, onde a presença de cada membro é muito importante. Segundo o folclore, a palavra Coven se originou através pronúncia errada de convent. Verdade ou não, sabe-se que "covenant" é um acordo e que "convene" é juntar-se. Todas essas palavras são derivadas do Latim "Convenire" que significa juntar-se. A maior parte dos covens, possui membros de todos os elementos: ar, água, fogo e terra. Com todos os elementos presentes, eu acredito que o grupo fique com uma força imensa. Nesse grupo, os membros são chamados de irmãos e irmãs entre si, e compartilham de experiências, rituais, etc. Não há uma regra que diz que o coven só pode ser feito com pessoas do mesmo sexo, porém, há covens só de mulheres e só de homens. Isso depende muito da ideologia de cada coven, e por incrível que pareça, muitos covens só têm pessoas do mesmo sexo, porque nunca acharam alguém do sexo oposto que pudesse se juntar ao coven.
Dentro de um coven, a palavra é "Perfeito amor e perfeita confiança" entre todos os membros. Não se pode trabalhar com pessoas em quem não se confia e não dá para trabalhar com pessoas que você não goste. Os irmãos da Arte são como uma família unida, onde todos se respeitam e trocam mútuas experiências. Todos os membros devem ser dedicados à prática da magia. Cada membro escolhe um nome mágico, que deve ser usado apenas entre os membros do coven. O coven também precisa ter um nome. Se você quer entrar num coven já formado, procure saber antes da ideologia daquele coven, e veja se é realmente aquilo que você procura. Caso esteja pensando em montar um coven com seus irmãos da Arte, procurem um nome em comum à todos os membros, já que esse nome deve ser levado à sério, e vai haver uma história por trás dele.

Para que uma nova pessoa seja aceita no coven, ela precisa passar por um ritual de iniciação. Esse ritual deve ser feito apenas no momento em que a pessoa pedir pelo ritual de iniciação, ou seja, o coven não deve impor quando a pessoa deve fazer o ritual, já que é de interesse de cada um ser iniciado ou não. Apenas quando o membro já for iniciado, é que se deve contar os segredos daquele coven. Além disso, esse novo membro deve passar por um longo período de treinamento, onde vai ser construído o "perfeito amor e a perfeita confiança". O ideal para se iniciar é um ano e um dia devido aos 13 ciclos da Lua, e porque esse período de tempo faz com que a pessoa possa conhecer e estudar melhor a Arte. Os Covens costumam manter essa "tática" para poderem observar os neófitos e dedicados durante esse tempo, antes de decidirem entre iniciá-los ou não. É bom você poder avaliar o nível de interesse, habilidade para participar e contribuir para o grupo, relação com os outros membros do Coven, etc.

MAGIA E FEITIÇO


A magia faz parte do dia-dia de todas as mulheres. Quando você prepara com amor o alimento de sua família, quando você cuida do filho enfermo, e, não existe momento mais mágico do que o nascimento de um novo ser. Este sentimento materno é exclusivo de nós mulheres. Somos nós e unicamente nós as geradoras da continuidade da vida humana no planeta. Talvez você nunca tenha observado a extensão de sua importância no universo. É claro, que "uma andorinha não faz verão", precisamos do sexo masculino para nos completar, mas todas as tarefas vitais ficam ao encargo do sexo feminino.
Pois saiba você, que todas nós mulheres já nascemos bruxas, basta descobrir esta "bruxa" dentro de você.
A magia é a prova prática da bruxaria. Primeiro devemos nos ater em adquirir todos os conhecimentos necessários, e este tempo não pode ser menor do que um ano e um dia. Somente depois deste prazo, teremos a permissão e as condições que viabilizam a prática da magia. Seria como se fazer o primeiro grau, a seguir o segundo e depois a universidade. Sendo as experiências vivenciadas no cotidiano a sua pós-graduação.
Devemos ter em mente que, embora estamos lidando com forças da natureza que são invisíveis a olho nu, isto não quer dizer que elas não podem se voltar contra nós. Uma magia mal feita, como manipular velas de cores erradas em tempo incorreto podem acarretar graves problemas, muitas vezes sem conserto.
Assim como tem lua para plantarmos uma semente, como as marés também são reguladas por ela e até o nosso humor diário se comporta diferentemente em função das fases lunares, a magia tem dia e lua certa para acontecer.
Seja responsável, nunca brinque com coisa série, você poderá encontrar um caminho sem retorno.
Antes de tudo, é necessário lembrar que a boa Bruxaria, sobretudo em relação à magia amorosa, não ensina a escravizar ninguém e nem impor a sua vontade às pessoas. A paixão pode ser provocada, NUNCA imposta. A Bruxaria respeita as Leis da Natureza, ensinando-nos a viver em harmonia com elas. O grande segredo é despertar o amor dentro de você, pois ele contagia, e seu perfume embriaga a quem estiver por perto...
Muitas vezes, as pessoas procuram as bruxas atrás de poções mágicas e afrodisíacos para realizar o seu desejo ou esquentar uma relação. Mas nem mesmo a mais poderosa das poções funciona se o desejo for contra as leis da natureza e/ou a pessoa não acreditar que vai funcionar. JAMAIS faça uma poção do amor que possa prejudicar a vida de outra pessoa. Lembre-se: o amor imposto não floresce. O amor deve ser plantado na alma e depois na terra.

O feitiço é uma projeção mental que é enviada ao Universo com o objetivo de efetuar algumas mudanças no campo físico.
Os feitiços baseiam-se na magia natural, que é um ramo simples da Arte da Bruxaria. Apesar das técnicas serem simples, elas funcionam com sucesso.
Se você não for iniciado(a) seus feitiços podem não funcionar de maneira satisfatória. A Bruxaria é uma religião iniciática e, para fazer parte dela, você deve ser iniciado. Porém, você não precisa ser iniciado na Arte para ser bruxo ou mesmo feiticeiro, pois a magia da Natureza está acessível a todos. Seus feitiços funcionarão se você estudar bastante e souber o que está fazendo, isso é um fato. Cabe a você ter consciência na hora de "usar" a magia e ou entender que esta é um ofício que exige respeito e humildade para o aprendizado constante.




RODA DO ANO


Nós, bruxas, acreditamos que tudo na vida é cíclico. O mito da Roda do Ano foi à forma encontrada para sacralizar os ritmos da Natureza. Assim, dentro da Roda do Ano observamos as mudanças das estações, festivais da colheita e mudanças de fase da Lua, todos ciclos que se complementam e nos sugerem um aprofundamento interior.
As quatro estações do ano são o inverno, a primavera, o verão e o outono. Por estarmos no hemisfério sul, as estações são ao contrário do hemisfério norte. Assim, é comum vermos em livros as datas dos festivais de acordo com o outro hemisfério. Aqui, quando é verão, é inverno lá, e vice-versa. Dessa forma, é importante prestar atenção em determinados fatos.
Os festivais da colheita são festivais essencialmente célticos, apesar de existirem resquícios de práticas italianas relacionadas. Como os povos pagãos eram extremamente ligados a Terra e dependiam da colheita para sobreviver, tudo era celebrado com muita festa e reverência. É importante, para quem está começando agora, estudar com muita atenção as diversas simbologias contidas em tais datas. Os quatro festivais da colheita são Samhaim, Imbolc, Beltane e Lughnasadh. Você verá diversos outros nomes para cada um destes festivais. É normal, pois varia de região para região e também de cada cultura.
Esses festivais evoluíram a partir de varias tradições, são sazonais e refletem o ciclo progressivo tanto das sociedades agrárias quanto das sociedades caçadoras. Representam o ciclo anual da Deusa como Donzela, Mãe e Anciã, e o nascimento, casamento, maturação e morte do Deus.
A Lua apresenta quatro fases e as Bruxas estão sempre ligadas a tais mudanças. Como a Lua esteve sempre relacionada à menstruação, é natural que as mulheres desenvolvam uma conexão mais natural com o satélite. As quatro fases da Lua são: nova, crescente, cheia e minguante. A Lua está intimamente relacionada à Grande Mãe e às suas faces.
É importante notar como a Roda do Ano é, na verdade, uma espiral, pois apesar de tais ciclos sempre se repetirem de forma semelhante, nunca são exatamente iguais. Cada um vive os ciclos de uma maneira totalmente diferente da outra. As bruxas vêem o ano como um ciclo que sempre muda e nunca chega ao fim.
No decorrer do ano lunar, as Bruxas comemoram 8 Sabbaths, ou seja, rituais associados ao nascimento do Deus Cornífero, seu casamento com a Deusa e, posteriormente sua morte. O conceito de morte, para nós, representa a renovação da vida, e é tão somente, a passagem do plano material para o espiritual.

DATAS DOS SABBATHS:
Samhain: 31 de Outubro (H N) e 30 de Abril /01/02de Maio (H S).
Yule: 21 de Dezembro (H N ) e 21 de Junho (H S).
Imbolc: 01/02 de Fevereiro (H N) e 01 de Agosto (H S).
Ostara: 21 de Março (H N) e 21 de Setembro (H S).
Beltane: 01 de Maio (H N) e 31 de Outubro (H S).
Litha: 21 de Junho (H N) e 21 de Dezembro (H S).
Lughnasadh ou Lammas: 1º de Agosto (H N) e 01/02 de Fevereiro (H S).
Mabon: 21 de Setembro (H N) e 21 de Março (H S).

RODA



DANÇA DE CORPOS
DANÇA DE SEGREDO
SRITMO DE VIDA
RENASCER CONTÍNUO

RODA QUE GIRA
CRIAÇÃO ETERNA
MOMENTOS QUE SE REPETEM
CONSTRUÇÃO ETERNA

PRINCÍPIO SEM FIM
FIM SEM PRINCÍPIO
ETERNO RENASCER
HARMONIA EM MOVIMENTO

SENHOR DO UNIVERSO
RAINHA DA CRIAÇÃO
DOIS NUM SÓ
UM PRESENTE EM NÓS

CICLO ETERNO QUE SE REPETE
PROMESSA DE VIDA QUE SE CUMPRE
CAMINHOS QUE SE CRUZAM
VERDADES QUE SE FUNDEM

VOLTAS E MAIS VOLTAS
CICLOS TRANSPARENTES
ESPIRAIS ETERNAS
CRIAÇÃO DOCE

PORQUE SEM O ONTEM O HOJE NÃO PASSA DE UMA SOMBRA
E O AMANHÃ DILUI-SE NOS SONHOS DO HOJE
NOS GRÃOS QUE A VIDA ME DÁ CONSTRUO DESEJOS QUE OS SONHOS FAZEM BROTAR NA MAGIA DA MINHA VONTADE

Minha foto
Salvador, Nordeste, Brazil
Busque o sentimento da felicidade no interior de sua alma, pois a alegria de viver é o resultado da harmonia de seus pensamentos e sentimentos. Todos os dias amanheça sorrindo para a vida, para que ela possa coroá-la com sucessos e realizações. Agradeça aos Deuses pelo milagre da vida e pelas pessoas que amam você!!!